Se as feiras nas praças vão durar, não sei. Por ora, já foi um Ziriguidum

 

Feira Ziriguidum, praça do Preto Velho
Imagens - Blog do Kishô 

Opa, beleza?!

Sabadão que passou eu tava meio assim...sei lá. Ao fim das contas, como daria carona pro filhão lá pros lados da Zahran, dei uma pesquisada rápida se tinha algo perto e acessível – leia-se de grátis porque Mamonas falava "money que é good, nóis num have" - pelo menos para dar uma espairada antes de retornar para a goma.


Calhou de ir lá na praça do Preto Velho. Em mais um processo, (re)conhecendo Campão, joguei no Maps e, uns minutinhos depois, colei lá onde tava rolando uma feira. Ziriguidum.


Mais uma vez, o rolê aleatório sem nada programado foi bacana. Clima agradável, noite com ventinho passarinho passaram passarão, sem chuva a prejudicar a galera, gente sentada na grama, toalhas esticadas, estilo piquenique, acompanhando os sons, dança, performance se discursos do pessoal mais envolvido.



Economia criativa, umas barracas a vender comes, bebes, e por ali fiquei. Tampouco sabia direito a programação. Nem fiz questão, tentativa quixotesca de evitar tanto controle. Qualquer coisa, torrar uns valiosos reais com chopp, dar uma olhada e se tiver maomeno, bora.


Pelo que entendi, a Ziriguidum iniciou uma retomada, depois de uma cara sem dar as caras.

Não fiquei até o fim, mas acho que pessoal mandou bem na organização, lado a lado em suas Peraltices.


Bom, dá para reparar, o bora rapidão teve de esperar. Fiquei um tempo considerável. Energia boa. Apresentações me prenderam por ali. Principal a da Cia Apoema, ow, nestas cenas sempre lembro o Racionais. “Tem uns baratos que não dá pra perceber. Que tem mó valor e você não vê.”

Coisas bem legais por aqui que carecem de mais visibilidade, né?!





“A praça é do povo!” Como disse antes, quando alguém brada isso fico feliz, mas também preocupado pela necessidade de se dizer. Fora isso, compartilho, a praça tem de ser do povo mesmo. Sempre. Tomara que a iniciativa dê frutos e novas edições se realizem.


Um pouco fora desse eixo, mas talvez nem tanto, me peguei a pensar nestas feiras tamanho consideráveis a pulular na Cidade Morena. Elas vão durar? Uma ou outra parece caminhar para uma gourmetização que, confesso, parece uma ida ao shopping. A mim, no me gusta eso.


Pode parecer chato ou que estou a gorar as ações, mas, as coisas por aqui tendem a ter um boom, e depois minguarem.

Tipo loja de açaí, barbearia, farmácia, igreja, raves, e por aí vai, entende? De uma hora para outra pipoca um monte e, passada a febre, rareia. 


Segundo o filhão, um pessoal que mexe com eventos defende a ideia de que o campo-grandense é “cíclico” . Quando a coisa começa a ter datas fixas, agendadas, aos poucos perde o interesse. Não sei.


Sinceramente, no momento, sinto incapaz de ter opinião formada nem para quando acontece o boom, e nem para quando arrefecem as coisas. Tem época que penso assim, outra, assado. Melhor deixar quieto, por enquanto, e evitar o risco de ser frito.


Feita essa divagação, na torcida para que o conteúdo da feira cujo palco foi a praça do Preto Velho siga firme. A impressão é a de que tinha muita fibra ali. Se estiver enganado, tudo bem, muito longe de ser meu derradeiro engano.


É isso, hora de desmontar a barraca. Até a próxima.




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