Com som sob controle, Campão tá dormindo cedo demais

E aí, beleza?!


Chegou fim de semana, todos querem diversão. Só alegria, estamos em Campão.

É...não é bem assim. Tosquêra, né, admito. Tanto aí o comecinho, em cima de uma letra do Racionais MCs, e, principalmente a parte do alegre.


Sim, se você cavucar, acha coisa para fazer. Até me surpreendo, sério. Cada um na sua, ás vezes eventos maiores, outras ocasiões, menos muvucadas. Tranquilo, cada um tem de respeitar a sua preferência e bora curtir.


Só que, de vez em quando, a realidade te desperta. A cidade tá dormindo cedo demais. Essa frase bem que pode virar alguma coisa… sei lá. Do jeito instituído, esse negócio de onze da noite tem de dar uma segurada no som soa conservador até demais.


Claro, quando você é meio contra a atividade cultural da vez, decibéis parecem amplificados quando chega aos ouvidos. Já morei ao lado de um estabelecimento que, quase todo dia pessoas tocavam – com instrumento mesmo – e gritavam a pleno pulmões. Com muito louvor.


Verdade, deu vontade, porém, nem por isso, fui lá encher o saco. Ou ligar para alguém resolver isso. Uma certa hora vai acabar, pensava. E acabava. Ainda bem.

Um pouco de bom senso, tolerância, às vezes resolve. Pode ser até em nome de deus, ou do anjo caído, sei lá. O que complica é o “vale para alguns e não para todos”.


Ilusão minha achar que moro em uma cidade majoritamente progressista. Por outro lado, admiro a galera que resiste, sai da mesmice, apresenta opções legais aos programas noturnos – por vezes diurno – de sempre. Vale para todas as formas, áudio, visual, expressão, corporal, instalação, arte, artísticas.

Quem sabe um dia...


No presente, uma boa discussão é preciso. Pode ser ou terminar até em um bar, por que não?

Sem querer vilanizar nenhum lado. Impressionante como parece dissolvida a capacidade de conversar, debater.

Há várias pontas soltas, desde chegar a um consenso entre volume e horários de shows e afins, até o modus operandi em certas abordagens.


Certamente o que falei por aqui é zero novidade para você. Para ações, sugestões, mais concretas, tem o pessoal que põe a mão na massa, especialistas, autoridades, e por aí vai.

Medo de nada disso acontecer, desperdiçar grande chance de se divertir, democraticamente, Campo Grande.


Puro achismo, e ou (pres)sentimento: do jeito que está, a Lei do Silêncio corre o risco de ganhar conotação cada vez mais desagradável e repressora. Sem barulho.



- Ah, o pé na porta definitivo ao devaneio da vez foi o texto da Suelen, no Correio do Estado.

É esse aqui: “Espaço cultural sofre batida policial por som alto e clientes apontam preconceito”. Segue o link:

https://correiodoestado.com.br/correio-b/espaco-cultural-sofre-batida-policial-por-som-alto-e-frequentadores/420016/


Na boa, vai te abastecer bem mais do que minhas mal traçadas linhas estilo Che Guevara de sofá, como canta (!) a diva Elza Soares, em Não Tá Mais de Graça, composição de Rafael Mike. Puta som. Se puder, escute alto que tá cedo.



É isso. Qualquer coisa, diga aí o que acha disso tudo.


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