É preciso falar da falta de opções de lazer para dias cada vez mais quentes

 Opa, beleza?!


Vai um calor nada básico aí?

O que fazer para refrescar?

E no fim de semana?

Em uma cidade, no caso Campo Grande, qual ou quais opções de lazer sob uma lua de 35, 40 graus de sensação que nem garrafa térmica vence.

Você, que já rodou por outros lugares desse Brasilzão, é capaz de cravar 100% uma, duas, dez regiões preparadas, com estrutura legal, para enfrentar esse bafo quente?


Me passou pela cabeça o assunto depois de escutar episódio do podcast Durma com Essa, da última segunda (25), em que cita rapidinho reportagem do Nexo Jornal – link tá lá embaixo – em que parte do princípio o acesso ao lazer na maior cidade do Brasil.

Óbvio, longe de comparar. Mas, a pergunta, segue: O que tem no fim de semana para o campo-grandense se refrescar, se divertir, e gastar pouco?


Esse negócio de tratar lazer como coisa menos importante é, no mínimo ultrapassada. E, claro, como a maioria das áreas, quanto mais pobre, menos opções. Clube com piscina? Área de lazer em condomínio? Perdão, mas se disser que há opções decentes para o povão… acho que sol demais na cabeça afetou o lado esquerdo do cérebro da pessoa.


Nem chafariz na praça para deixar o pessoal se divertir rola mais. Aliás, grades nas praças virou normal. Que coisa...

Campão é entrecortada por córregos, puxa, posso falar besteira, mas sério que inexiste maneira de ao menos discutir seriamente um balneário municipal? Ou algo semelhante?


Por ora, de concreto – no sentido figurado, tá?! - a instalação de bebedouros em parques, chuveiros e tal. A gente não quer só comida, como bem lembra a música dos Titãs, a gente precisa de diversão. Acessível a toda a população.


Seja no frio, seja no calor. Aliás, soube pela reportagem que no exterior, já há cidades com setores criados para encontrar soluções contra as altas temperaturas. Sim, se você ainda acha que esses trocentos graus, esse inverno mequetrefe deste ano são exceções, sinto muito. 


Sou do time que chama a bagaça de Crise Climática. Sem contemporizar, culpando El Niño, amenizando como Mudanças Climáticas. Fica para uma outra conversa, que isso vai longe.


Legal Campão ter esse lance de ser bem arborizada. Bacana, isso, sério.

Porém, tem de plantar ideias que potencializem isso, a torne mais agradável para o passeio. Umas políticas públicas para aproveitar o que ainda resta de água corrente da natureza que não foi entubada para veículos e construções passarem por cima.


Em uma cidade de quase um milhão de habitantes, vamos combinar que faltam opções e, também, as que existem podem ser melhoradas, e deixá-las ainda mais aprazíveis e acessíveis.

Olhar com carinho a feitura de uma estrutura à altura da capital, uma rede de transporte melhor por exemplo, com opções disponíveis em todas as regiões.


Para combater a quentura, locais com ar-condicionado. Por que não? Bora discutir a viabilidade, dessa ou de outras alternativas. Juntar autoridades e cabeças pensantes para quem sabe, vislumbrar de verdade um lugar para molhar a bunda.

Fazendo bem, ainda movimenta a economia. E, na boa, ajuda a desestressar. Esfria a cabeça.


É isso. 


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Só chegou até aqui, brigadão pela companhia.


- Opa, vai o link da reportagem citada no post

"Calor extremo: a desigualdade do acesso ao lazer nas cidades"

https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/09/25/Calor-extremo-a-desigualdade-do-acesso-ao-lazer-nas-cidades


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Abraço, se cuide, se hidrate.

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