E lá se vão 45 anos de O Poderoso Chefão de todos os tempos

Cartaz da época ano 1972/Reprodução

Pausa em tudo nessas correrias para falar de alguma coisa bacana. Ou super bacana. Confesso de que de tempos em tempo me pego a escutar dentro da cabeça a trilha de Nino Rota. Advinha de qual filme?

Para mim, o melhor de todos os tempos. O Poderoso Chefão completa 45 e, sei lá, sabe aquelas listas que de tempos em tempos rola sobre melhor obra  da sétima arte de todos os anos? Que, quem curte cinema adora fazer ou trocar ideia com os amigos?

Então, Marlon Brando, Al Pacino, Diane Keaton e grande elenco (mesmo) me vem à cabeça e ao coração em tempo real.  Amor à primeira vista desde que vi no VHS ainda garoto e depois, depois, depois... O segundo e o terceiro na minha lista, me embaralho para nomear os demais que variam de acordo com a memória audiovisual.

Mas, a obra de Francis Ford Coppola baseada em livro de Mario Puzo, não. O primeiro da saga de Don Vito Corleone é obra prima. Recentemente o diretor, hoje com 78 anos, declarou que se fosse para ser agora, dificilmente o filme não sairia. Para ele, atualmente nenhum grande estúdio arcaria com o custo de seis milhões de dólares para produzir um épico mafioso grandioso. O segundo da trilogia saiu por 11 milhões. A menos, de acordo com o diretor, que possa ter uma série inteira de quadrinhos da Marvel. Será?

No fim do mês de abril, parte do elenco se juntou a pelo menos 6 mil pessoas para assistirem o primeiro e o segundo (feito em 74, e muita gente defende que é melhor), em festival de cinema de Tribeca. E, relembraram as dificuldades para emplacarem o longa. Al Pacino era considerado baixinho, a voz rouca de Brando era mal vista pelos burocratas da Paramount, e o diretor quase foi demitido. Até fazer o longa teve ares sagáticos.

Diálogos marcantes. "Keep your friends close, keep your enemies closer - mantenha seus amigos perto, mantenha seus inimigos ainda mais perto",é um entre muitos. E citado em música do Asian Dub Foundation dentre outras várias referências. O jeito que se retrata a família mafiosa, a época pós-segunda guerra nos States, a trilha sonora talvez igualada jamais superada... Na boa, sem chance de elencar a melhor cena dentro deste filmaço. Gosto muito de quando Corleone brinca com o neto em sua horta/pomar.

Fato é que as quase três horas do The Godfather, em alguns lugares é conhecido por O Padrinho, são imperdíveis. Se você ainda não assistiu encare como uma maratona de seu seriado favorito. Dê uma chance. Se bem que acho difícil não ter assistido.

Então, relembre. Relembrar é viver.
Abraço

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