Chapei no choro. Não era para acabar assim
Na noite de segunda-feira do dia 27, era fim de fechamento da edição do Esporte do jornal. E, na correria, lembrei de tentar por algo da Chapecoense. Das poucas coisas que vi, só a notícia de que eles conseguiram embarcar de Guarulhos, com atraso. “Ah, nem vale publicar uma notícia dessa. Na terça, 28, os caras já vão estar na Colômbia”, e encerrei o expediente. No comecinho da manhã de terça-feira, o celular assobia: mensagens da estagiária. A essa hora, deve ter acontecido algo com ela, vai ver não poderá ir ao trabalho. Quando vou ver, um link sobre o acidente do avião que levava o time brasileiro. Confesso, torci muito, talvez nunca torci tanto nos últimos anos por alguma coisa. Queria que fosse uma brincadeira, coisa do Olé Brasil, do Sensacionalista, sei lá. Mas, não. Corri, liguei a televisão, e começou a entrar no meu campo de visão a monstra tragédia monstra. “Não, não vou chorar. Não os conheço, nem é da minha família”. Reprodução/Internet Mas, compadec...