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No caso do Vini Jr, além do racismo, vem junto uma inveja gigante

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  Imagem: Helios de la Rubia/Real Madrid FC Opa, beleza?! Então, provavelmente o que escrever aqui, você já leu/escutou/assistiu em algum lugar. Paciência. Coisa que quem é a vítima, não tem. Domingão, 21 de maio, essa fita espanhola contra o Vinicius Júnior me pegou de cheio. Daquelas coisas que estraga o dia, a noite, o fim de semana. Imagine o dele. O jovem de 22 anos já tem dez casos de racismo - fora os subnotificados, certamente – registrados na Espanha. Dentre várias asneiras que os “especialistas”, comentaristas, até jogadores(sobretudo os espanhóis), e até, que vergonha, jornalistas, é o de que o brasileiro nascido em São Gonçalo, no Rio, provoca este tipo de reação. Pois, o hoje, tranquilamente um dos melhores do futebol no mundo, comemora seus gols com dança. Justo, baila em campo, ué. O que, aos olhos dos adversários, seria um desrespeito a ele, ao esporte.  Ou seja, na alegria de atingir o seu objetivo dentro de uma partida, é difícil fazer gol em campeonato de vá...

A dica é Amor e Anarquia. Mas, posso me arrepender

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  E aí, beleza?! Olha, a dica da vez é meio que um chute. Pois, não terminei de ver. Na verdade, são duas temporadas e estou no meio da primeira. Qualquer coisa, se já viu, opine aí. Posso arrepender de indicar. Ah, a gente tem de se permitir a arriscar em tantas coisas. Por que não botar uma fé em uma produção sueca, que saiu no fim de 2020? Por outro lado, se espera umas coisas pesadas, desta vez...não. No Netflix, a série criada por Lisa Langseth está classificada como drama, e outros lugares, comédia romântica. Vai ver, é daquelas coisas que começam engraçadas e ficam sérias. Na boa, espero que a impressão esteja errada. Ou, se for, que seja. Boa. Basicamente, como disse estou meio que engatinhando na série, a história se passa em Estocolmo. Uma consultora casada, Sophie (Ida Engvoll), é contratada por uma editora para modernizar a empresa. Adaptar aos tempos de redes sociais e tal. Lá, vai ter de lidar com um pessoal, digamos, meio desunido, e, até certo ponto normal, reticent...

Longe de te travar, Treta entrete, entristece, e etc

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Opa, beleza?! Então, voltei para o antigo Blog. Nem sei direito o porquê, mas uma das razões é que dá para compartilhar melhor. Espero que gostem, e/ou nem notem a diferença. Tá meio zuado aqui, qualquer semelhança com este que escreve é mera coincidência. Bora lá. A dica é Treta . Evitarei ao máximo qualquer trocadilho infame. Nem com o nome da série em português, como o original: Beef. Embora, reconheço, a carne é fraca. Quando um amigão indica, já vale a pena uma olhada. Quando aparece no story de outra amiga… alas, o assistir torna-se quase irresistível. Olha, é uma das melhores coisas que vi este ano. Tá classificada mais como comédia. E, é mesmo. Só ver a sinopse da própria Netflix: “Um incidente no trânsito desperta a fúria e os impulsos mais sombrios de dois desconhecidos: um empreiteiro falido e uma empresária frustrada”. Viu, que engraçado? Brincadeiras á parte, Treta foi criada pelo sul-coreano Lee Sung Jin, e faz uma miscelânea asiática em pleno território estadunidense. A ...

Why don't presidents fight the war? E já se vão 15 anos da pedrada Mesmerize

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Caros e caras, acho que ainda tenho o cd. Deve estar em algum lugar. Pois é, sei lá se é mais estranho desconhecer onde deixei o artefato ou o fato de ter um compact-disc nestas alturas da tecnologia. Bora lá, para o que interessa. Em 2005, Serj Tankian, Daron Malakian, Shavo Odadjian e John Dolmayan mandaram o quarto disco do System Of a Down. E, de cara, primeira música e mandam um Why don't presidents fight the war? Why do they always send the poor? Por que os presidentes não vão para a guerra? Por que eles sempre enviam os pobres? O Sistema Feudal (alas trocadilho doido de uma banda cover dos caras que escutei uma vez em um bar em Campão – será que existem ainda?) da banda armênia entregou um Mesmerize de pouco mais de meia hora. Porradão. Bons tempos aquele em que esse som pesadão entrava até em parada de sucessos. No caso de quarto álbum da banda de Serj Tankian e companhia merecidíssimo. It's a violent pornography Choking c...

A Covid e a mórbida prática de apontar culpados. Enquanto isso, haja quarentena

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Imagem: saude.gov.br Aqui em Campo Grande o número divulgado de casos e mortes pelo tal corona é inversamente proporcional ao de reuniões e festas. Mistério de tirar o fôlego. Mesmo assim, o vírus sobe de elevador e apavora o pessoal dos hospitais. Enquanto isso, muitos acionam o modo "agora, o que resta? Ajoelha e reza". Infectologista não sou, especialista tampouco, e ambos concordarão comigo. Acho eu. As autoridades não souberam explicar ou muita gente passou longe de querer entender que quanto mais tempo isolado no começo a chance de sair de casa menos tarde seria maior. Menos gente em UTI, entubado, a respirar por aparelhos. Menos lágrimas. Porém, preferem acreditar que é mimimi. Vejo notícias que a economia reagiu após a flexibilização. Caro e cara, me soa tão mórbido. Economia besta. Bestial. Do conforto do home-office ou das sessões remotas em câmaras, assembleias, etc, é fácil. Ah, paciência, vai morrer sete, oito mil, mas a eco...

Dez coisas aleatórias para (re)ver em clima de rock

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Um dia que é Mundial, mas só é comemorado no Brasil. Tudo bem, o motivo é tão nobre que dá Rock. Vixe, depois dessa eu poderia sair de banda. Ou ficar merecidamente solo, sei lá. Fato é que 13 de julho comemora-se aquele estilo que de tempos em tempos, dizem que ele já morreu. Na boa, o Rock nasceu longe de ser visto com bons olhos. Isto apesar da data lembrar que que há 35 anos, um evento para ajudar na campanha contra a fome na Etiópia reuniu na inglesa Londres e na estadunidense Filadélfia gente do quilate de Queen, Mick Jagger, The Who, U2, Black Sabbath e por aí vai, em shows simultâneos. Depois, ignorante fala que Rock faz mal… aborte essa ideia. Como a maioria das coisas, tem para todos os gostos. Se é bom ou ruim fica a critério. Só não generalize ou diga coisas por falar. Simples, assim. Nesse gancho, o leigo and roll aqui listou de cabeça dez produções para quem quiser dar uma espiadinha por estes dias roqueiros. Tem filme, animação, documentário, divirta-se, in...

Dica: Tim Maia Racional Vol 1 faz 45 anos. Use isso como desculpa

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Que beleza é vir da pureza E sem medo distinguir O mal e o bem Caro e cara, já deve ter lembrado dessa música. Né?! Tem por baixo uns 45 anos. Pois o disco em que ela saiu prensada pela primeira vez data de 1975. É a primeira faixa do Tim Maia Racional Vol 1. Só para refrescar a memória, o álbum é o primeiro de três da série Racional de uma das maiores figuras da música brasileira e falecida em 1998. O clássico de pouco mais de meia hora tem cinco músicas. De verdade. Umas quatro são de auto propaganda de uma fase iluminada do grande talento (literalmente). Era o Tim da época da Cultura Racional. Nome que deu ou dá nome a uma seita derivada do espiritismo e tal. Nos tempos de hoje, sinceramente, soaria inofensivo perto de tanta “gente de bem” que aceita o perdão...quando lhe convém. Deixa para lá, fato é que das cinco músicas do Volume 1, todas são perfeitamente dignas aos ouvidos até agora. Já virei calçada maltratada E na virada quase n...