No caso do Vini Jr, além do racismo, vem junto uma inveja gigante
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| Imagem: Helios de la Rubia/Real Madrid FC |
Opa, beleza?!
Então, provavelmente o que escrever aqui, você já leu/escutou/assistiu em algum lugar. Paciência. Coisa que quem é a vítima, não tem. Domingão, 21 de maio, essa fita espanhola contra o Vinicius Júnior me pegou de cheio. Daquelas coisas que estraga o dia, a noite, o fim de semana. Imagine o dele. O jovem de 22 anos já tem dez casos de racismo - fora os subnotificados, certamente – registrados na Espanha. Dentre várias asneiras que os “especialistas”, comentaristas, até jogadores(sobretudo os espanhóis), e até, que vergonha, jornalistas, é o de que o brasileiro nascido em São Gonçalo, no Rio, provoca este tipo de reação. Pois, o hoje, tranquilamente um dos melhores do futebol no mundo, comemora seus gols com dança. Justo, baila em campo, ué. O que, aos olhos dos adversários, seria um desrespeito a ele, ao esporte. Ou seja, na alegria de atingir o seu objetivo dentro de uma partida, é difícil fazer gol em campeonato de várzea, imagine nos maiores torneios do planeta, sambar (ou funkear, que seja) é incitar a violência. Macacos. Sabe, pode ser coisa da minha cabeça, mas comparo este tipo de argumento com a mulher vítima de abuso sexual. “Ah, mas também, quem mandou sair de casa deste jeito?! Olha, só o jeito que ela dança, só podia dar nisso, mesmo”, e por aí vai. Neste caso do camisa 20 de um clube que, ironicamente, ostenta em seu uniforme uma cor branca digna de qualquer propaganda de sabão para roupas, é mais do que ver um preto no topo. É inveja, mesmo. Um combustível que incendeia ainda mais os abjetos seres travestidos de humanos. Jamais, no futebol espanhol, talvez em termos nacionais atrás somente do campeonato inglês, um afro é tão dominante. Por cima, no Real Madrid, uma das maiores (se não, o maior) agremiações futebolísticas do planeta. Sucesso que transcende as quatro linhas, que faz os supremacistas, neste caso os do pais historicamente colonizador, indignar por desrespeitar o lugar em que mandamos ficar. Só tem o direito de quedar se na área de serviço. E, obedecer. Como ousa levantar a voz? ¿Por qué no te callas? Ora, o lugar dele tem de ser onde ele quiser. Se seu sucesso conquistado com muito mais dificuldade se fosse um branco te faz brilhar, que brilhe, siga o baile. Volto à minha comparação meio sem noção (talvez). Se a pessoa quer exibir seu talento, sua qualidade, seu estar bem, sua vaidade, seu orgulho, desde que na paz, na sua, que mostre. Se você se incomodar, meu amigo, o problema não está nela(e), é seu. Que coisa. Vini Jr, aliás, principalmente por meio das redes sociais, dá aula atrás de aula de cidadania e coragem ao encarar os ataques destes hombres de bien projetos de Ku Klux Klan, partido Vox (do qual é apoiador o Javier Tebas, presidente de La Liga, entidade que dirige o Campeonato Espanhol), e por aí vai. Vini dá cada drible na cara da sociedade que vale até, sei lá, indicação ao Prêmio Nobel, ao Lareuaus (Oscar do Esporte). Já que prêmio de melhor do mundo, deveria rolar ao menos um hour-concour.
Para a íntima raiva dos detratores, o jogador não perdeu sequer um mísero patrocinador. Já a repercussão negativa dos “donos” protagonizou um sem números de não é bem assim, desculpas, e prisões de uns torcedores. Só quando aperta no bolso, esse pessoal toma jeito. Ou, finge. Como disse Vini Jr, hashtags não o comove. Racismo é uma porcaria. Racista é nojento. No caso do brasileiro do Real Madrid, tipo racista e invejoso, ao mesmo tempo, olha, é difícil encontrar palavras. É isso. Pronto, falei. O que achou? - Segue dois links que cliquei e tem a ver com o post - Senadores que votaram contra combate ao racismo agora defendem Vini Jr - Vinicius Junior foi vítima de dez casos de racismo e ódio desde 2021 - Quem é Javier Tebas? Presidente da La Liga apoiador do Vox, partido de extrema direita espanhol - Ajude, se quiser Se puder me apoiar de alguma forma, entre em contato. Se quiser ajudar financeiramente – e me dar motivo para seguir a falar minhas groselhas - faça um PIX, a chave é lucianoshakihama@gmail.com Só de chegar até aqui, brigadão pela companhia. - Independente, comente aí, Se preferir, fale comigo por: E-mail drugstorekisho@gmail.com Twitter – https://twitter.com/ Linkedin - https://www.linkedin.com/in/ Instagram – @lucianokisho77 Ah, quem quiser ver os posts mais recentes, o Drugstore segue acessível. Só clicar aqui Abraço, cuide-se. |
Vale lembrar que Javier Tebas apoiou o jogador Rayo Vallecano, acusado de nazismo em 2017. Esse verme sempre foi fascista. Vini Jr tem que se espelhar no Muhammad Ali que combateu o racismo a vida toda e meter bronca nesses idiotas.
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