Longe de te travar, Treta entrete, entristece, e etc


Opa, beleza?!

Então, voltei para o antigo Blog. Nem sei direito o porquê, mas uma das razões é que dá para compartilhar melhor. Espero que gostem, e/ou nem notem a diferença.


Tá meio zuado aqui, qualquer semelhança com este que escreve é mera coincidência. Bora lá.

A dica é Treta. Evitarei ao máximo qualquer trocadilho infame. Nem com o nome da série em português, como o original: Beef. Embora, reconheço, a carne é fraca.


Quando um amigão indica, já vale a pena uma olhada. Quando aparece no story de outra amiga… alas, o assistir torna-se quase irresistível. Olha, é uma das melhores coisas que vi este ano.


Tá classificada mais como comédia. E, é mesmo. Só ver a sinopse da própria Netflix: “Um incidente no trânsito desperta a fúria e os impulsos mais sombrios de dois desconhecidos: um empreiteiro falido e uma empresária frustrada”. Viu, que engraçado?


Brincadeiras á parte, Treta foi criada pelo sul-coreano Lee Sung Jin, e faz uma miscelânea asiática em pleno território estadunidense. A protagonista Amy Lau, interpretada por Ali Wong, tem descendência chinesa, e é casada com um nipo-norte-americano. 


Já o protagonista Danny Cho (Steve Yeun – indicado ao Oscar 2021 por Minari, e conhecido pela série The Walking Dead), faz um imigrante da Coreia do Sul, que cuida do irmão que não quer nada com nada.


Muito além da resumida sinopse, Amy Lau e Danny Cho retratam como a vida pode ser amarga, mesmo bem sucedida, ou bem mal sucedido, aos olhos da grana, da sociedade. 

Afinal, o que você quer da vida? Qual o limite entre ser egoísta, e se esforçar para manter uma imagem tudo está sob controle? Ou, se satisfazer em nivelar tudo por baixo ao lado de pessoas que ama.


A sucessão de mal-entendidos - um jogo de gato e rato, Spy vs Spy (quem lia a revista MAD, sabe do que estou falando) - acaba por espalhar tentáculos que envolvem suas famílias, e, caraca, uma situação sinistra depois da outra.


Geralmente, quando o assunto é série, assisto um episódio por dia, quando muito, dois. Coisa de velho, talvez. Saca? Ter a emoção da expectativa de assistir o capítulo no dia seguinte.

Sem contar, que a combinação Canseira do dia a dia + Morfeu. é um páreo duro de encarar quando chega alta noite.


Porém, Treta, lançada mês passado, me fez querer ver tudo de uma vez.


Uma edição muito boa, roteiro idem, a direção de Jin, Hikari, e Jake Schreler, tem uma agilidade daquelas boas produções de aventura… aliado aos dramas pessoais, sobretudo de Lau e Danny, que nutrem um ódio que, talvez, mesmo sem querer muito, só aumenta ao longo dos dez episódios. Cada um não chega a 40 minutos, o que ajuda a maratonar.


O marido de Lau, o George (Joseph Lee), e o irmão de Danny, o Paul (Young Mazino), são os mais próximos coadjuvantes, e sobem o grau de interpretação conforme seus personagens ganham espaço. Tem também o primo de Danny, a mãe de George, a filhinha do casal, o cachorro, o antigo amor de Danny que ele acaba reencontrando na fé. Enfim, literalmente, grande elenco.


Sim, de repente, falei, falei, e ficou meio confuso. É que Treta tem muita coisa para dizer, sentir, dar aquela engolida seca, e rir. Na boa, dei muita risada.


Ah, e volte e meia, a trilha sonora polvilha segundos de músicas do Bush, Offspring, Incubus, Sugar Ray (sim, aquela mesmo, do I just wanna fly), e, Smashing Pumpkins (coincidência, by Siamese Dream, álbum que escrevi sobre faz umas semanas).


E, chega, fica a dica. Uma boa pedida neste retorno de Blog do Kishô. Ah, quem quiser ver os posts mais recentes, o Drugstore segue acessível, de boa.





SINGELA INTERVENÇÃO

Um salve para Rita Lee. Não quis escrever nada sobre ela. Não me sinto à altura. Só digo que, ao menos uma vez por semana escuto alguma canção com a sua voz. Ouvi na noite anterior da notícia de sua despedida desse mundo. Rita Lee é muito, muito. Eterna, obrigado por tudo.


HORA DO CHAPÉU PASSAR

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Abraço, se cuide. 


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