Documentário sobre o punk rock BR na época da ditadura é pontapé
Um pontapé. São vinte e poucos minutos com caras bem conhecidas da cena que tomou fôlego mesmo na década de 80. A produção tem entrevistas com integrantes dos Inocentes, Garotos Podres, Cólera e Ratos de Porão, entre outros.
Ao que parece, a ideia era deixar a moçada a vontade, prova disso eram os copos que acompanham parte dos relatos.
Não espere nada muito carregado, nem bombástico. Salvo engano, o movimento punk pegou o fim da ditadura, na figura do general Figueiredo.
Várias vezes bem humorada, os entrevistados lembram que a polícia nem sabiam o motivo desses elementos andarem de cabelo moicano, calça rasgada e, geralmente, em grupos.
Sobre os censores, Mao recorda do que poder ter sido dos Garotos Podres a última música vetada pelo regime autoritário. Na ocasião, às vésperas da promulgação da nova Constituição, fim dos anos oitenta.
Outro ponto apontado pelos percursores do punk rock no país era a de que, além dos militares, a sociedade não via com bons olhos o movimento.
A principal sacada foi perguntar sobre o que eles diriam aos censores da época. As respostas são recheadas de ironia e ausência de papas na língua. Como pede o estilo.
Não é Permitido vale principalmente como registro histórico. E aquele tom de nostalgia para quem está na casa dos 40 acima. Cólera, Garotos Podres, e Inocentes eram minha trinca obrigatória nas fitas k7.
Que o recorte seja ampliado. Deve ter muita coisa em São Paulo, e Brasil afora.
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