Trinta anos do álbum Dummy. Curto mais do que deveria
Deu vontade de deixar registrado os 30 anos desse álbum. Dummy, lançado em agosto (tinha de ser neste mês) de 1994. O primeiro da Portishead.
Zero surpresa dizer que curto bastante. Talvez mais do que deveria. Vixe, ia dizer que das onze faixas, eu tenho em minha playlist algumas.
Nem me liguei que curti… as onze. Glory Box, Numb, Sour Times, e por aí vai. Todas com aquele clima super pra cima. Brincadeira. Roads. Certeza, na lista das minhas melancólicas preferidas. Doída.
Ajudado trocentos por cento com o vocal inconfundível de Beth Gibbons, que trouxe aquele ar de classe estilo jazz.
E claro, o som. Adrian Utley na guitarra, e, meu, tirar o chapéu para Geof Barrow. O cara que trouxe essas influências trip-hop, arranjos bem Portishead. Resultado: que álbum de estreia! É de chorar.
Dummy destrói. Fui apresentado a esse som no finzinho da década de 90. Confesso, passei um hiato de uns bons anos. Até de novo tropeçar em Roads, ao vivo. Aquela com orquestra, muito muito.
De uns três anos pra cá, voltou a ser presença constante aos meus ouvidos e olhos.
Aviso: se gosta de coisa, digamos, mais calminha, alegrezinha, melhor deixar quieto.
Dummy não faz questão de ser um mar de rosas.
Vou nessa, valeu.
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