A Substância é um terror

 

O problema de criar muita expectativa é as vezes não rolar do jeito que pensava. Comigo, A Substância foi meio assim. O filme, premiado em Cannes (Melhor Roteiro), tem sim, Demi Moore em ótima forma, Margaret Qualley dá conta do recado, e Dennis Quaid muito bem.
Troquei ideia com uma amiga, que manja muito mais de cinema, e ela considera que o longa de duas horas e pouco foi superestimado. Ufa, não estou sozinho.
Dirigida pela francesa Coralie Fargeat, o misto de terror/ficção científica/drama vale, sim, ser visto. Em uma ponta, de repente dá para lembrar de outros filmes. Na outra, a sacada de ter como pano de fundo a bagaça meio retrô, ginástica estilo Jane Fonda, para escancarar a já vem de longe busca/glamourização/tipificação da e de ser mulher perfeita – e eternamente jovem - em todas as formas, é bem interessante. “Lembre que você é uma só”.
Só que, não sei, faltou algo pra eu dizer no fim, “caraca, que doido!”. Talvez o filme se perca um pouco no meio dele. Ou, simplesmente, tinha outra ideia antes de começar a ver A Substância.

Ah, dez anos atrás Coralie Fargeat fez um curta, Reality+. Meio que um embrião do badalado longa da vez. Eu gostei. Talvez, melhor que a versão “melhorada e perfeita” de 2024.

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