Concerto da Sinfônica de Campo Grande deixa todo mundo à vontade
Imagens: Blog do Kishô |
Teatro Glauce Rocha cheio em plena segundona para ver Eduardo Martinelli e companhia de grátis. Orquestra Sinfônica de Campo Grande a tocar “clássicos” da música clássica. Em pouco mais de dois meses, concerto volta a ser assunto no blog (saiu uns pitacos em 29 de março).
Teve palmas, muitas e merecidas, choro de crianças, e outras coisas. Diferente.
Com o aval do maestro que desenvolve há bom tempo o trabalho de levar este tipo de música ao maior número de pessoas possível em Campo Grande e Mato Grosso do Sul adentro, o espetáculo da vez foi de mais ou menos uma hora e meia. A pedido do próprio Martinelli, saiu um pouco (ou bastante, não sei ao certo) do convencional.
Começou com Mozart, passou por Bach, em um prelúdio que animou a plateia ao que estava por vir. Strauss, depois Vivaldi. Nessa parte, Caio Fortunato (violino) fez exibição de solista em Primavera. Bem legal. Ao menos, achei, em minha condição de leigo.
Na sequência, a Orquestra Sinfônica de Campo Grande veio de Tchaikovski, em que Marcelo Gerônimo (violoncelo) fez um solo em que transpareceu todo o domínio sobre o instrumento. Baita performance.
Sob a batuta de Martinelli, o ponto de interatividade entre o animado público e os músicos durante a Dança Húngara, de Brahms. O responsável mor pela orquestra comandou o ritmo das palmas que depois voltaria no bis.
Antes, a parte final contou com uma trinca de som brasileiro: Aguiar, Villa-Lobos, e Guerra-Peixe, este último com aparição do pessoal da percussão. Muito bom.
Em agosto, a música clássica terá mais dias em evento já confirmado entre os dias 26 e 30. Pelo que entendi, em projeto que também terá exibições ao interior.
Fico por aqui. Meio que arrepiei em várias partes da apresentação.
Não tem como não admirar a beleza de um concerto. Ao mesmo tempo que é melhor eu evitar algum comentário mais aprofundado. Simplesmente porque o fato de gostar não quer dizer necessariamente conhecer satisfatoriamente o estilo. Deste modo, é melhor escutar mais e falar o menos possível.
Não tem como não admirar a beleza de um concerto. Ao mesmo tempo que é melhor eu evitar algum comentário mais aprofundado. Simplesmente porque o fato de gostar não quer dizer necessariamente conhecer satisfatoriamente o estilo. Deste modo, é melhor escutar mais e falar o menos possível.
Imagem: Reprodução/Instagram @orquestracampogrande |
Não será toda vez que um espetáculo de música clássica terá certo tom descontraído que Martinelli imprimiu no concerto dessa segundona. Creio eu.
Tampouco as participações especiais antes e durante a apresentação que tiraram – para o bem e para o mal – aquele ar “sério” que geralmente envolve o imaginário quando vem na mente este tipo de espetáculo.
Valeu muito a pena. Mais um rolê bem bacana.
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