Talvez seja hora de rever a tal identidade cultural de Campo Grande
E aí?! Pode parecer pretensioso, ou fora da casinha, leigo que sou: mas podemos começar a trabalhar em uma reconstrução da identidade cultural de Campão? Eu sei, discurso geral é a de que a cidade tampouco ainda tem uma. Ou seria a terra do sertanejo? Ou country, pra ficar mais chique. Sertanejo universitário. Abrir esse leque musical. Agregar mais ingredientes ao sobá, o carreteiro, o chimarrão, o tereré. Quem sabe? Cara, só esse ano, nos rolês aleatórios já pintaram grafite, jazz, teatro, rap, filosofia, música clássica. Sem contar os que não deu pra ir e as paradas que nem, fico sabendo. Tem muita gente a pedir passagem. Essa imagem de que nada acontece na cidade de quase milhão de pessoas tá meio errada. Posso estar enganado… Espero que não. O devaneio enrolado de sempre no começo é para entrar no sabadão que passou. Passei a tarde e começo da noite no campus da UFMS, onde rolou o Festival da Juventude. Coisa pra caramba e tudo de grátis. Podia ter mais gente, com certeza. Po...