Conversa que só fala de grana é de uma pobreza...

Ah, mas ele ganha bem

Ah, com o que ela ganha, nem tá preocupada

Fulano, ou sicrana, tanto faz, aproveitou e ganhou muito dinheiro com isso



Estou com “síndrome” de sei lá o quê. Não sei descrever. Prometi a mim que reduziria a quantidade de “nãos”. Que m…, acho que não vai dar. Quando a conversa começa a descambar por aí, sinto um desconforto.


Ah, é porque nunca passou necessidade na vida. Puts, só piora. Impressionante o dom de certas pessoas tem de deduzir como foi ou é a vida do outro. Mesmo que mal a conheça. Deviam dar aulas – pagas, claro. Empatia e pertencimento longe do recibo.

Se deixar, prevê até o futuro. Pagando bem, que mal tem.


Ponha sua frustração de lado. Melhor estar mal com dinheiro do que sem. Lógico. Será?

Desejaria ter esse prazer (?!). Quebrado ando no momento.

Certeza, tivesse uma verba e sobra, daria um rolê agora, em pleno começo de semana. Espairar é preciso.


Este não é o caso. Alguém reclama que os busão andam com o ar condicionado desligado. Nesses dias, longe de ser supérfluo, é necessidade. Tudo certo, vai ver quem usa o transporte coletivo ganha bem. Aliás, em 2016, escrevi algo sobre transporte coletivo.  Caraca, agora que vi, tem mais de mil visualizações. Que legal. Tiver a fim de ler, clique aqui


Justiça seja feita, nunca tive a sorte de andar de Uber, táxi, ou 99, de vidros fechados e temperatura agradável. Relação custo-benefício aí é complicada para os dois lados. O meu e o do ou da motorista


Entretanto, qual foi a hora que perdi o bonde da história chamado “tudo é, por, pelo dinheiro”. Me ferrei, por supuesto. Tolinho.


Saudade do tempo em que papo era sobre filme, música, filosofia barata, etc, discussão feroz era, vamos ver, filme de Hollywood ou europeu? Melhor na latinha ou garrafa de vidro?


Agora, parece que a vida endureceu. Ternura, aparecer, jamais.

Começo a comentar sobre um, uma artista, ator, banda, e em poucos segundo alguém solta “mas ele tá cheio da grana, né”, “ela já tá rica”. Caraca, só queria trocar ideia sobre o trabalho da vez. Ou do conjunto da obra. Se tá legal, se a pessoa tá bem.

Percepção, geral tá mal. Ou eu chafurdo em umas paradas erradas. 


No momento, Portishead no som.

Há umas semanas, comecei a ver This is Us. Nem sei porquê, tropecei e, bah, foi-se o meu pré-conceito. Gostando muito. Assim como Breaking Bad. Esse foi por querer mesmo. Terminei, bom pacas. Ah, são bem diferentes, beleza?!

Só comentário por aqui, aleatório, rapidinho. Muito já se falou dessas produções. Escrever mais sobre soaria repetitivo como tecle 4141 cinco vezes.


Ah, mas essa galera deve ganhar muita grana. Desisto.

Então, já que deus é uma nota de cem, faz um PIX para mim e já era.


É isso. Devaneio bem mequetrefe de quem, muitas vezes, tem a sensação de ser um estranho nesse muindo. Clichezão, né. Fazer o quê.




- Se tiver afim de trocar ideia, pode ser por aqui mesmo ou:


E-mail drugstorekisho@gmail.com


Twitter – https://twitter.com/KishoShakihama


Linkedin - https://www.linkedin.com/in/lucianokishoshakihama/


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Se chegou até aqui, brigadão pela companhia.


Ah, se quiser rever as coisas do Drugstore Kishô, só clicar aqui


Abraço, se cuide.

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