Imposto para bike, ou como desanimar de vez a pedalar

Rua Albert Sabin em um fim de tarde na semana
-  Foto: Blog do Kishô

Opa, beleza?!


Da sessão Coisas que Só Fiquei Sabendo Agora, tem gente numas ideias de impor mais uma taxa para quem quiser comprar bicicleta. No mesmo naipe de cigarro, bebidas alcoólicas, balas, e tal. Caraca, que coisa.


Li em matéria no site da Piauí, que, ““na reforma tributária recém aprovada pela Câmara dos Deputados, a magrela foi incluída no chamado “imposto do pecado”, uma sobretaxação criada para desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas, combustíveis fósseis, entre outros.””


Pois, é. A pressão vem sobretudo da bancada amazonense, com o tal polêmico parágrafo 92B. E, mais, não digo. Deixarei o link da reportagem para você tirar suas próprias conclusões.


Já tive bicicleta. Quem sabe, em um futuro nem tão distante volte a ter. Ou, não, deixa pra lá.

Esse assunto – o da sobretaxa - meio que casa com vários pensamentos que volte e meia permeiam minha massa cinzenta. 

Um deles é, por que não fazer o inverso e baratear o preço das bikes? De repente, um esforço parecido com que foi feito para reduzir valor de carro. Uma ideia, apenas. 


Não que de uma hora para outra geral vai sair correndo para uma loja e voltar pedalando. Só que mais delas por entre quarteirões e nas ruas, na média, traz benefícios que qualquer câmara já sabe até estourar. Ambiental, econômico, saúde, e por aí vai.


Por outro lado, especificamente Campo Grande, é preciso mais ciclovias. Pessoal no pedal é imagem presente na cidade. Já tem muitas e muitos que encaram o trânsito, seja para trabalhar, melhorar a forma ou se divertir.


Parece que na Cidade Morena, são aproximadamente 100 km de ciclovias. Dito assim, parece muito. De repente, seja.


Se levarmos em conta que, de asfalto, a cidade toda conta com mais ou menos 3000 km e vias pavimentadas...dá teoricamente uns 3% de espaço reservado para ciclistas.

Para chegar a 5%, aproximadamente, tem de implementar 50 km. Quase metade do que já tem. Como disse, não sei se é pouco, deveria comparar com outras cidades do mesmo porte ou demais capitais.



Na mesma Albert Sabin, região do Taveirópolis
- Foto: Blog do Kishô

Ah, sinceramente, acho pouco, sim. Sobretudo quando se vai para regiões menos abastadas ou afastadas.

Desse jeito, nessa briga por espaço, para ter um acidente, ou mal-entendidos, ou bikes varando o sinal vermelho, fechadas estilo Davi (bicicletas) e Golias (automóveis), a possibilidade torna-se mais normal do que pneu furado. Viver só de remendo é complicado.


Bicicletas mais caras, falta de ciclovia, de bom senso, de educação mesmo, sobretudo de motoristas, mas também para alguns que se utilizam do, certamente meio de transporte mais de boa para ajudar o meio ambiente, e literalmente se acham donos da rua.


Por ora, talvez o mais urgente seja ficar atento com as manobras by Brasília. Uma bike decente nem é tão barata assim, se tudo der errado e o tributo passar então…

Porém, é necessário melhorar como um todo as condições para que possa se pedalar com o mínimo de tranquilidade para toda a população envolvida.

Estamos muito longe de atingir um selim de qualidade.

É isso.


- Então...

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Abraço, se cuide.


- Links mencionados de alguma forma neste post


Bicicletas em apuros

https://piaui.folha.uol.com.br/bicicletas-em-apuros/?utm_campaign=a_semana_na_piaui_181&utm_medium=email&utm_source=RD+Station


Campo Grande é a segunda do Brasil em bicicletas, mas faltam ciclovias e respeito aos ciclistas

https://midiamax.uol.com.br/cotidiano/2023/vice-lider-brasileiro-de-bicicletas-campo-grandenses-carecem-de-ciclovias-e-respeito-por-ciclista/


Campo Grande tem 103 quilômetros de ciclovias em mais de 20 avenidas

https://correiodoestado.com.br/cidades/campo-grande-tem-103-quilometros-de-ciclovias-em-mais-de-20-avenidas/410321/#:~:text=Campo%20Grande%20tem%20103%20quil%C3%B4metros%20de%20ciclovias%20em%20mais%20de%2020%20avenidas,-Em%20linha%20reta


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