Por acaso, já viu Presidente por Acidente?


Perdão pela ausência, sei lá também se fez falta. Tudo bem. Bora lá.



Vou de dica, hoje. Presidente por Acidente foi sugestão do amigão Afonso Benites.

É da Netflix, ou seja, como de praxe, rola aquela sinopse trepidante da empresa streaming:

“Um assistente social dos subúrbios de Paris cai de paraquedas na corrida presidencial francesa. Mas será que o país está preparado para um presidente negro?”


En Place, no título original, a comédia francesa saiu neste ano de 2023, e tem na criação François Uzan e Jean-Pascal Zadi. Este último também é o protagonista da série. Apesar de ser um dos donos da bola, o ator-diretor de 43 anos vai bem no campo da atuação. Na real, só me liguei que ele é um dos responsáveis pela produção agora, para escrever por aqui.


São só seis episódios, cada um com meia hora mais ou menos. À primeira vista, o enredo parece batidão. Quiçá seja. Ah, já que é curtinho, experimenta o primeiro. Se gostar, vá em frente.


Na história, Blé cai de supetão na corrida eleitoral da presidência francesa. Morador da perifa, passa a ser conhecido repentinamente depois de bater boca com Eric Andrei, prefeito de Paris – encenado pelo belga Benoît Poelvoorde - já em ritmo de campanha. Tudo filmado. Viraliza. Alça o assistente social a status de celebridade. E, por aí vai.


As tramas paralelas são interessantes. Blé e a parceira Marion, vivida por Fadily Camara, estão em pleno tratamento para conseguir engravidar.

 Diferente dele, ela tem dúvidas quanto à nova empreitada do companheiro.


Gente da direita e da esquerda buscam maneiras tanto de usar como abafar o fato novo na política da terra da Liberdade, Fraternidade, Igualdade, e… Segurança?


A coisa desenrola e o que se vê é que o cara dos dentões que parecem sair da boca tem um pouco daquele jeitão velha guarda, com aqueles rompantes culturais arraigados, porém, subestimado erroneamente pelos profissionais da política.


A série faz graça ao mexer com tipos bem atuais. Consegue tirar risadas, de passagem, ao abordar meio ambiente, machismo, racismo, drogas, xenofobia, internet...calma. Não chega a ficar (muito) denso.


Se você for lá da geração anos 90, por ali, pode até achar que às vezes tem um quê de Eddie Murphy. Talvez tão engraçado quanto, porém, com mais dedadas em feridas sociais. Prefiro assim.


O líder da campanha de Stephanie Blé merece ser lembrado. William, interpretado por Eric Judor, protagoniza rápidos diálogos hilários e, dá aquela sensação de que fazer política não difere muito, seja na Europa, seja nas Américas. 


No geral, o elenco manda muito bem. Parece rolar aquela química, saca? Estilo “chega por hoje, galera, quem topa um happy hour?”. Pura impressão. Se errei, importante é que emoções eu senti ao assistir a comédia.


Ah, e na reta final da série, surge mais uma candidatura para bagunçar o pleito. Até ia falar, só que, sei lá, assiste lá. Vai que digo muito e a surpresa se esvai. Né?! De repente, tá no trailer e nem estou sabendo.




É isso.


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