Da série, filmes bacanas que só assisti agora - Sete dias com Marilyn
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Enquanto assistia Sete Dias com Marilyn, vários
pensamentos passavam como um filme na minha cabeça. “Tem que ser no mínimo,
corajosa, para interpretar a maior musa/diva/atriz/celebridade hollywoodiana de
todos os tempos”, era um destes. Alguns outros são as
teorias/palpites/histórias sobre a sua vida até sua, e, para fechar, me incluo
entre os personagens do filme lançado em 2011 e pega como ponto de partida a
participação da norte-americana em longa-metragem na Inglaterra: “Essa mulher
realmente devia ofuscar qualquer um. Querendo ou não, devia brilhar demais”
Michelle Williams merece realmente os elogios. Mandou
muito bem. Lógico, você tem de guardar as devidas proporções (principalmente as
físicas) entre ela e o mito cujo ousou incorporar. Mas, Kenneth Branagh no
papel de Laurence Olivier ficaria bem também no quesito “(quase) roubou a cena”.
Na história, Olivier, outro ator monstro, começa como quem acha que vai se
renovar tendo um affair com a estrela de Hollywood, tipo “o par romântico sai das
telas para a vida real”, e vê que, na realidade, o fácil não era bem
assim.
Como fio condutor, está Colin Clark, um jovem que sonhava
em fazer parte do mundo da sétima arte. Acaba aceitando o cargo de assistente
técnico, vira um faz-tudo nos bastidores, e acaba meio que inocente, chegando
aos pés de Marilyn. Até porquê, o filme
é baseado em seu livro “The Prince, The Showgirl and Me e My Week with Marilyn”.
E, como notou minha companheira de poltrona, o filme é legal
também porque termina com uma menção positiva à obra de Marilyn. Sem aquele ar
decadente quase clichê quando abordam a vida da atriz que morreu no dia 5 de
agosto de 1962. Juro, foi sim, mera coincidência a data. Assisti ontem, dia 4,
no canal I-Sat e tenho uma bela testemunha e responsável por esta boa dica de
filme.
Desnecessário dizer que o filme é contra-indicado para os
que não acham Marilyn Monroe grande coisa. Difícil né?! Prova disso foi o fato do
longa dirigido por Simon Curtis ter sido recebido
muito bem pela crítica. Conheço muito esse diretor não. Mas, imagino que para
ele deve ter sido gratificante e prazeroso. Além de Michelle Williams e Keneth
Branagh, ter no elenco nomes como Emma Watson e Judi Dench (esta seria uma
espécie de Fernanda Montenegro do cinema?), ajuda demais. Olhe aí o trailer
Assim sendo, uma pequena homenagem a este mito. Ou apenas
mais uma bajulação entre milhões e milhares que ela teve de agüentar em sua
carreira estelar.
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