Tereré e sobá em excesso: tão perigoso quanto apostar corrida, jogar bola fora de forma...

Antes, já aviso que nunca participei de nenhum concurso de roda de tereré, ou de comilão de sobá. Bebida e prato paraguai-nipônico "inseridaços" na vida do campo-grandense, quiçá de Mato Grosso do Sul. 
O primeiro (roda de tereré) não acho interessante. O segundo, mesmo que apostasse em minhas raízes, não seria um concorrente à altura dos glutões especializados em grandes tigelas. 
Há quem ache uma tremenda besteira. Outros, um "espetáculo" de gosto duvidoso. 
Muitos apoiam. Vêem graça, prestigiam, e, até desejam brincar em alguma outra oportunidade.
Paciência. Um bom papo para uma boa discussão.
Tem gente que não gosta de corrida de carro porquê pode levar o participante à morte. 
Nem por isso, o torneio é proibido.
E aquele caboclo que passou mal em uma daquelas "peladas" de domingo. E, lamentavelmente, faleceu. Haverá de proibir os jogos dos domingueiros?
Atleta não se prepara bem, ignora os conselhos médicos, participa de uma prova pedestre e...não completa. Que tal vetar todas as corridas, maratonas. Que perigo hein?!
Ah, cada caso é um caso. Talvez.
Seria melhor o pessoal decidir por si mesmo. Ninguém é obrigado a participar destes concursos gastronômicos. E, por trás, há também algum aspecto cultural. Se os eventos são problemáticos, que acabem por si mesmo.
Uma lei para isso... radical demais. Ou não?

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