Se Libertadores separa os meninos dos homens, pior para o Flamengo até agora

No primeiro jogo, volante de 25 anos faz falta besta, é expulso, e o time perde.
Na terceira partida, a juventude empolgada com o Maracanã, vira o jogo, mas vacila e perde dois pontos preciosos.
Na Bolívia, zagueiro de 19 anos, escorrega, comete pênalti bobo e o Flamengo perde La Paz.
Vai e pode até parecer clichê, mas o elenco do Rubro-Negro faz campanha pífia na Libertadores, e um dos motivos é a falta de experiência, que começa no banco de reservas e passa pelo elenco. Além de Amaral e Samir, o técnico Jayme de Almeida, também debutante em competições internacionais, ainda tem em campo nomes promissores como Everton e Muralha, e, porque não até o Brocador Hernane. Enfim, uma base que vai aprendendo na marra como é jogar o torneio mais visceral do futebol mundial.
Com os veteranos tendo atuações apagadas (Léo Moura e André Santos, entre eles), e sem, Elano, o Flamengo tem pelo menos 50% de naufragar na primeira fase da competição continental.
Ainda que a tabela hoje poste o time na lanterna do grupo, os outros cerca de 50% (ou 40, até 30 se desejar) de chances, ponho na conta do nível equilibrado entre os adversários, na torcida, e no imponderável, que às vezes faz estragos que só o futebol proporciona.
Nada está perdido, mas, a hora desta juventude rubro-negra mostrar o seu valor pode ainda não ter chegado.
Nota: louvável empate do Grêmio na Argentina, no melhor estilo (estereotipado?) copeiro. E, em Belo Horizonte, o Atlético-MG parece que ainda não entrou no clima. Ou, joga como se soubesse o caminho das pedras. Será?

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