Quanta coisa aconteceu, pela Madrugada?!

Depois de quatro sábados, eis que retorno para o espaço talvez inspirado em música. Tipo Milton, tipo Nascimento.  Vamos lá, “coluna é coisa para se guardar, do lado esquerdo dos textos”. E, cá como lá, qualquer dia eu volto. E voltei. Muitas mudanças, não?!
Caiu avião, caiu Crimeia, caiu o Fluminense...aí seria demais. E, na Cidade Morena, caiu o prefeito. Pela Madrugada?! Pois é, no esporte campo-grandense, saiu Leila Cardoso Machado e assumiu José Eduardo Amâncio da Mota, presidente da federação estadual de vôlei, mas conhecido pela alcunha de Madrugada. Entendeu o trocadilho, hein, hein?!
Boa sorte ao novo diretor-presidente da Funesp. O conheço faz mais de década e, positivamente, sempre foi solícito para entrevistas, mesmo em assuntos espinhosos. Uma vez, gente boa que atendia por França, me disse que o apelido do senhor Amâncio da Mota nada tem a ver com boemia ou algo semelhante. “Ele, quando era professor de vôlei era bravo e fazia a gente acordar cedo para treinar. Tinha de levantar de madrugada”, afirma o, (por onde anda?), França.
Bom, novc causos fora, espero que siga nesta toada quanto ao trato com as pessoas. Se isto talvez seja de menor importância, pelo menos torço para que sua administração deixe o marasmo que acompanha o esporte local. Há muito tempo. Sei, sei, o risco de ser mais do mesmo é grande. Mas, aguardemos os próximos movimentos.
Tarefa terá de sobra.  Assim, de supetão, tem o desafio de aumentar o orçamento para o esporte. Você sabia que o montante destinado sequer alcança o 1% (aproximadamente R$ 36 milhões) do orçamento total campo-grandense. A gente não quer só comida, a quente quer comida, diversão, esporte, Olarte. Ops, e arte. Setor artístico que conseguiu depois de árdua batalha ano após ano garantir teoricamente o um por cento.
Dirigentes e esportistas, uni-vos! Se missão dada é missão cumprida, projeto bom é projeto aprovado e cumprido. Financeiramente.
Dar mais transparência ao FAE (Fundo de Apoio ao Esporte), porquê “FAE” tempo que o público leigo tenta entender o processo de seleção dos projetos que beneficiam federações e atletas. Além dos atrasos no pagamento. Diga-se de passagem, problema que atinge outros setores, não somente os que estão nesta por esporte.

Já o futebol do Estadualzão segue em ritmo alucinante e decisivo

Nos campos sul-mato-grossenses, o clima é de emoção. Sério. Restam seis partidas para acabar o Estadual. Já consigo ouvir o frisson vindo do concreto frio das arquibancadas. Não se fala em outra coisa na rua, nos bares, nas redes sociais. Ás vezes, sem querer, também não se vê outra coisa.
No jogo do resta 1, Cene, Naviraiense, Ivinhema e Águia Negra ainda estão no páreo. Todos já com títulos estaduais no currículo. Se bem que, hoje em dia, tanto fizeram que aos olhos do nostálgico e insistente torcedor, isto valha muito pouco. Reflexo de tudo o que acontece há algum tempo dentro e fora de campo. E, justiça seja feita, estadual desanimador é o que mais tem nesta Brasil varonil.

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