Só vi agora, Carvão já mostrava que filmes BR têm muita lenha pra queimar
De um podcast, sobre o tornado Ainda Estou Aqui, a entrevistada - esqueci o nome, foi mal – citou outras produções brasileiras que vieram antes e prenunciavam o momento do cinema nacional proporcionado com o Oscar.
Só assisti agora,
Carvão foi uma das citadas. Parece que tem em vários streaming (Globoplay, Amazon Prime, YouTube, Google TV, Apple TV).
Lançado em 2022, dirigido pela
paulistana Carolina Markowicz, o filme tem uma pegada “as
aparências enganam”. O longa rodado no interior do país, mais
precisamente Joanópolis-SP, retrata teoricamente uma típica família
rural, mãe, pai e o filho. Casa onde falta muita coisa, e Irene meio
que é a espinha dorsal familiar. De quebra, precisa cuidar do pai
idoso acamado, que necessita de cuidados médicos, como cilindro de
oxigênio, por exemplo.
Irene, interpretada com competência pela brasiliense Maeve Jenkins – vai me fazer assistir O Som Ao Redor (2012) novamente - junto com o marido Jairo (Rômulo Braga), tem uma modestíssima carvoaria. Porém, a situação financeira deles consegue ser pior que a minha. E, olha que isso é uma régua nada empolgante.
Falo desse jeito, pois Carvão é considerado um thriller/comédia. O longa de quase hora e 50 minutos tem co-produção argentina. É do país vizinho que vem o outro personagem importante para a história. Miguel (César Bordón), que vai parar lá no muquifo onde vivem Irene e cia. Na bucólica região de gente simples e ordeira. Aviso, frase anterior contém ironia.
Além de Maeve Jenkins, na pele da batalhadora e frustrada Irene, a atuação de César Bordón também vai bem. O filho, interpretado por Jean de Almeida Costa, é menção honrosa. É com ele, a maior parte das cenas cômicas. Manda muito bem. Adendo: as interpretações no diálogo entre Irene e sua desconfiada vizinha ficaram bem bacana.
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Não parece, mas rola um esforço escrever por aqui. Mas, de boa, tá fácil para ninguém, né.
Fato é, que a família melhora de vida repentinamente. Mas, isso tem um preço. E, quem vai pagar a conta é… ah, vai que tu não assistiu.
O ritmo do filme é ditado quase que inteiramente pelo cotidiano do que seria a cidadezinha do interior. O ponto é o quão não são “normais” Irene, Jairo, e uma ou outra pessoa do povoado. Por isso, a sensação “as aparências enganam” citada no começo.
Já deu, só enrolei mesmo. Último pitaco sem noção: sei lá porquê, o longa me lembrou coisas dos irmãos Coen, saca?! Tipo Fargo e tal. Ou, não.
Qualquer coisa assista e tire suas conclusões. Fica a dica.
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Abraço, se cuide.
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