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Mostrando postagens de outubro, 2024

Já escutou? Música da Posse Sul une rap com referências do terror

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  Na real, tava só esperando esse tal 31 de outubro pra soltar essa letra, esse rap nervoso da Posse Sul. Pensei que ia achar fácil, mas, não. Resultado, transcrevi a letra de ouvido, mesmo, da faixa do Spotify . Mas Como Se Fosse Halloween tem em outras plataformas. Não conheço pessoalmente, segundo o YouTube  , a Posse “é um grupo de rap regional sul-mato-grossense criado em 2006”, com o Mano KBÇA, Bruno BR, e também contava com a Nêgalu.  O que mais impressionou quando escutei essa música é a quantidade de referência de produções de terror. E a maneira certeira que incorpora no som, que tem Campão de pano de fundo. Pode ser que tá meio antiga? Não sei, sinceramente. Entretanto, não tira nada o quanto ficou bom esse rap. Ainda mais pra aproveitar essas paradas de Terror, Dia das Bruxas e tal. Tem uns trechos que não entendi direito, por isso as aparições de três pontinhos durante a letra. Confere aí, e se quiser corrigir alguma (s) parte (s), tamo aí. Bora lá Como Se Fosse Halloween

Manu Chao em Viva Tu é Manu Chao e tá bom demais

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  *Titulo editado a 0h20 **Correção pra por 17 anos, às 7h53 de 26/10 E scutou o novo do Manu Chao? Viva Tu . O nascido em Paris de pai e mãe espanhóis (eu acho) que parece viver de boa em qualquer lugar lançou álbum novo depois de, sei lá, uns 17 anos (e não 25, quem mandou não pesquisar). Conheci o som de Manu Chao ainda com o Mano Negra e… calma, sem momento senta que lá vem modorrenta história. Tou ligado que já contei isso pá de vez.  Viva Tu, 13 faixas, 38 minutos, puro suco de MC. Tá lá a São Paulo Motoboy e muito mais coisas legais. De praxe, deixa sua marca também em espanhol, em francês (nessas duas línguas penso que vai melhor), e no inglês. Com direito a participação de Willie Nelson (sim, ele mesmo, o tiozinho country e afins) em Heaven's Bad Day. A verve de quem segue insatisfeito com muitas fitas dá as caras em, por exemplo, River Why, em que entoa “This is not sucess, This is not progress, This is a JUST, A collective suicide”. Não espere melodias rebuscadas, barul

Her, Ela, mexem com emoções nada artificiais

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  Só assisti agora  Cara, Her ou Ela é meio doido, né  Muito mais do que, “ah, previu coisas da Inteligência Artificial”. Spike Jonze mete uma desgraceira de gatilhos para divorciados ao mesmo tempo que, penso eu em 2003, época do filme, distrai ou abstrai quem assiste com as questões de dependência tecnológica. Até certo ponto infantil, carente, propositalmente caricata. Ou, não.  Joaquin Phoenix, Scarlett Johansson detonam. Aliás, como não se apaixonar por Samantha e aquela voz virtualmente, virtuosa, assistente pra o que der e vier?  E, seria errado se identificar com sensações e inseguranças de Theodore? É necessário culpar, ou, culpar-se? Que se dane, Amy (Adams) manda pra geral um "so fuck it ". É… depois de pensar uns dias, tenho de reconhecer que o filme rende bastante.  Se bem que, entre Encontros e Desencontros, Spike Jonze demorou uns dez anos… É isso, abraço. Se cuide.  

Cultura hip-hop Campão-MS. Viva

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Imagens: Blog do Kishô    Rolê da vez foi parar na Concha Acústica Helena Meirelles. Parada hip-hop. Para não parar, quem sabe? Batalha de MCs fase Matão do Sul para saber quem ia pro Nacional, acho que é em BH, Miliano vai. Boa sorte. Sábado, tarde, noite. Clima de boa, até a chuva respeitou o Mosaico. Moçada figurino style, dentro da cultura. A rua tem de ser respeitada, expressada. Big Jhow, Corumbá, Três Lagoas, gente de Dourados, a DJ mandando SoulRa, manos e manas, interior presente na Capital. Campão mais uma vez me surpreende e apresenta, representa. Suburbanas. Grafite, pintura, dança, Uvinha, mudança.  Noite chega e com ela clima de rima se instala de vez no ar.  Umas duzentas, trezentas? Mãos pra cima jogar, desfrutar dos duelos, versos, às vezes nem tanto, às vezes da hora. E daí? Na batida do coração, no improviso, é o que importa. Lich, Vidizin, Gaxxpar, Kamui, Jota, toda a tropa. Deixaram o recado, este sim, o melhor resultado, com todo respeito às juradas, aos jurados.

Parecem esquecer como ser pai também é uma barra. Obrigado, Aftersun

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Opa, dias atrás assisti Aftersun, filme que saiu em 2023. Tá na Netflix. Indicação da filhota. Gostei muito. Na real, formulei algumas teorias da conspiração sobre as motivações dela. Não bastasse a sugerência, fez questão de rever o longa dirigido pela jovem britânica Charlotte Wells, de 37 anos, ao meu lado. Pode interpretar como mimimi, machismo disfarçado, sei lá. Problema seu, não meu. Já possuo vários, quer alguns? Fato é que sinto falta de boas produções que retratem o pai de forma menos estereotipada. Creio ter abordado isso outras vezes. Foi mal, velho repete coisas. Me incomoda a sensação hermética na rotineira abordagem da figura paterna, masculina. Geralmente ou é insensível, bruto, fortão, ou é medroso, bobão, estilo Hommer Simpson, ou, pior, papai bobinho via Peppa Pig. Aftersun, não. Paul Mescal faz Calum, o pai da garota Sophie (Frankie Corio), e ambos vão passar as férias juntos em uma pousada, resort, ou algo do tipo. O drama baseia sobretudo nas lembranças de Sophie

S.A.M. agora no spotify. É o Kão

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  “É isso aí mesmo!” Assim termina a primeira faixa do primeiro EP da S.A.M. a sair no Spotify. De Novo Não é o som de abertura. Cara. são quatro músicas, quaaase dez minutos. Porém, é coisa do Kão , né, tem de ao menos deixar registrado no bloguinho. Figura icônica do punk rock de Campão. Só por aqui, no BDK, sem contar o Drugstore Kishô, são ao menos quatro vezes que Marco Aurélio do Santos é citado. Tiver interesse depois, dá uma busca. “Agora vou poder ouvir no streaming”, brinquei, ao trocar rapidão uma ideia com ele por whatsapp. Comentário aleatório: Em seu nascimento, a banda era S.A.M. 72. Volviendo a las Calles (Voltando às Ruas) ativa o modo ‘voltamos vinte anos depois com a mesma formação”, desta feita, com Kão no vocal. Como nada é muito normal quando se trata da cena punk rock daqui… Na gravação em estúdio realizada nesta temporada, segundo o próprio, é ele “no baixo, vocal, Cristiano na guitarra solo e backing vocal, Cláudio na guitarra base/solo e backing vocal, Thia

Em tempo de Dia das Crianças vá de hip-hop e Abrakbça

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Reprodução Aproveitar que Dia das Crianças tá por aí e mandar uma de leve. Na real, tropecei no Abrakbça/Renan Inquérito, semana passada. Era um story do Arado Cultural sobre a Semana Pra Dança. Gostei da música, Breakadeira . Printei para ver mais qualé que era a do cara. Fui parar no trabalho desse rapper paulistano, poeta e professor Renan Inquérito. Com codinome MC Mágico, o trampo Abrakbça é meio que uma introdução para a criançada ter noção do rap. Em dez músicas, quase 30 minutos, o trabalho lembra coisas legais como as do Pato Fu, em sua Música de Brinquedo. Só que, como diz em O Que é, o Que é? “se escreve rap, mas é repe que se lê”. O trabalho tem participação de crianças, óbvio. E gente grande conhecida. Arnaldo Antunes aparece Rapdão, como um relógio. “Eu gosto de correr, também gosto de voar Posso até me arrastar, só não gosto de parar Quando é dia de brincar, você nem me vê passar Quando e de de estudar. Você quer me acelerar” Embora mais voltada à plateia infantil, Abrak

Fui à feira e esbarrei no som da RED

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  E aí, votou?! Que bom… Um dia antes. Melhor, noite. Caímos lá na Ziriguidum. Só para não variar um pouco. Geralmente rola uns sons agradáveis que não conheço. Ou que conheço, sei lá. A da vez escutei pela primeira vez. Pelo que entendi, se denominam indie rock. RED é o nome da banda. No comecinho, tive a sensação de que o áudio tava mal regulado. Só impressão, talvez. Sex on Fire. No decorrer da bagaça, paralelo ao meu copão, o vocal de Giovana Juno foi se firmando, assim como (se estiver errado, foi mal, pode me corrigir), Leandro Bezerra (bateria), Wauez Machado (baixo), e Marcelo Santana (guitarra). A barulheira ficou bacana. Minha primeira parada para escutar com atenção foi o cover de Paramore . Mandaram um I Wanted. Gostei.  A segunda, tava na beira da avenida de cima, em meio à fumaça da barraca do espetinho – maldita hora em que o vento virou para o meu lado, com força – um Everlong. Foo Fighters calho u bem legal para meu estado de espírito. Não, nada a ver com a parte aérea

Só vi agora, O Substituto mostra que ás vezes o que parece ruim, tá ruim mesmo

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  Esbarrei nesse filme por causa do Instagram. O algoritmo trouxe trecho dele em que o professor indagava com a classe sobre 1984, o best-seller de George Orwell (sério, ainda não li). Daí achei O Substituto no YouTube. Dublado. Uma pena. O longa estrelado por Adrien Brody e que conta nomes como Christina Hendricks, James Caan, Lucy Liu, e Marcia Gay Harden, pode enganar os desavisados. A produção estadunidense tem Tony Kaye na direção. O britânico fez um filme que acho fundamental para os dia de hoje, e é de 1998: A Outra História Americana. Boa produção que tem Edward Norton no papel principal. Vale a pena. Momento sinopse via Wikipédia : O filme lançado em 2011 é uma crônica de três semanas nas vidas de vários professores do ensino médio, administradores e estudantes através dos olhos de um professor substituto chamado Henry Barthes (Adrien Brody). Henry usa o método de ensino dos conhecimentos vitais para seus alunos temporários, no entanto, é interrompido pela chegada de três mulh