The Boys continua isso mesmo o que você pensa


Trilha sonora da hora, humor ácido/bizarro, muito sangue, casos de família, política,fanatismo religioso, racismo, misoginia, aborto. A temporada que saiu esse ano The Boys tem pouco ou muito de tudo isso.
Receio escrever apenas aos convertidos. Espero errar.
The Boys é adaptação dos quadrinhos criados por Garth Ennis e Darick Robertson - de onde muita gente diz ser de qualidade duvidosa – e que nas mãos de Eric Kripke, e suporte da Amazon, deu muito certo. A primeira temporada saiu em 2019, e, momento sinopse:
“THE BOYS é uma visão irreverente do que acontece quando super-heróis, que são tão populares quanto celebridades, tão influentes quanto políticos e tão reverenciados como deuses, abusam de seus superpoderes ao invés de usá-los para o bem. É o sem poder contra o superpoder, quando os rapazes embarcam em uma jornada heroica para expor a verdade sobre "Os Sete" com o apoio da Vought.”
Fazer um salto temporal e ir para a quarta temporada, a deste ano. Apesar de ter até raivosas ovelhas voadoras, segue bem inadequada para a criançada.
Escritor e produtor, Eric Kripke, tem entre suas produções, coisas do Supernatural, Tá ligado, irmãos Wincheste e tal? Entretanto, não espere coisa parecida.
As aventuras de Billy Butcher (Karl Urban) e seus pupilos, de um lado, e do Capitão Pátria (Antony Starr) e os supers, de outro, são por vezes escatológocas. Cara, só assistindo, né.
Nem vou entrar na seara que, somente agora, muita gente descobriu a série ser, digamos, não muito de direita. Episódio por episódio expõe o quão ridículo (mas eficientes) são as ferramentas utilizada pelos conservadores. Pior que a realidade supera em certas ocasiões os exageros ideológicos caricatos mostrados ao longo da série ficcional. Engraçado, mas triste.

Nesta temporada, enquanto os super heróis estão empenhados em meter suas reivindicações goela abaixo, Butcher, Hughie (Jack Quaid), Annie (Erin Moriarty), Kimiko (Karen Fukuhara), Leitinho (Luiz Alonso), e Francês (Tomer Capone, que na real é israelense), ainda tem de lidar com seus próprios dramas. Bom. Capitão Pátria também. Mas, ele lida de um jeito bem menos humano.
Resumidamente, os super-heróis querem assumir o poder político e, principalmente, da segurança, dos Estados Unidos. Espécie de super milícia misturada com genocídio aos seres considerados inferiores e quem for apenas do contra mesmo.
Desnecessário dizer que o elenco manda muito bem. Desta vez, menção honrosa para a participação de Jeffrey Dean Morgan. Em minha modesta opinião, rouba a cena em suas aparições como Joe Kessler.
Reprodução/Emerald Corp
Do lado adversário, a dupla Sábia (Susan Heyward) e Espoleta (Valorie Curry), é a novidade que cai bem. Sem contar, um merecido aumento no espaço para Colby Minifie na pele da Ashley, a CEO dos “Sete”. Talvez, a mais “humana” de todas, todos, todes.
A quarta temporada mantém a pegada satírica e não esquece dos traumas e mágoas incutidos nos personagens chaves. Teve uma hora em que lembrei do Clube da Luta, e do Falcão O Campeão dos Campeões. Filmes baita diferentes, né?! The Boys sendo The Boys.
Hughie se ferra bastante, Frenchy também. Verdade... geral tem seus momentos ruins. Pode escolher.
Para encerrar, a trilha sonora vai muito bem. Trechinhos de Sex Pistols, Talking Heads, Smash Mouth, Nirvana, entre outros sons nostálgicos e músicas que só descem bem no contexto da série.
É isso, toda essa ladainha para dizer que essa quarta temporada foi bem bacana. O que me diz?

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