Divertida Mente 2 não é pra levar a sério. E, tá tudo bem


“Não quero que tenha continuação porque a Riley vai estar mais velha e essa foi legal porque também tenho treze”.
Cara, Divertida Mente 2 (Inside Out 2) é um desenho da Disney, by Pixar.
Perda de tempo eu dizer o enredo, a história, os 96 minutos de animação dirigidos por Kelsey Mann. Se você tá por aqui é porque, bem ou mal, sabe do que se trata.
Basicamente as agruras de uma menina (Riley Andersen), na visão do que ocorre em seu cérebro. Muito sentimento.
Se na primeira história, o problema foi a mudança de estado, agora a protagonista tem de começar a lidar com a adolescência e tal. Se destaca no esporte, e ganha o direito, ao lado de suas duas principais amigas, de treinar com um pessoal mais experiente. No camping colegial é que desenrola a maior parte das situações, junto com a sala de (des) controle que está sua cabeça.
Ganha a companhia da Ansiedade, Vergonha, Tédio, e Inveja. Que trombam com a primeira leva sentimental (Alegria, Tristeza, Nojinho, e Medo) do primeiro filme, lançado em 2015, dirigido por Pete Doctor (que participou dos premiados Up Alta Aventuras, Wall-E, Soul, entre outros.
Meu, às vezes, tem de apenas levar a criançada e deixar rolar. Ao menos na sessão que eu fui, é inegável o sucesso e, por mais que torçam o nariz, reparei muito pai, mãe, responsável, darem risadas. Divertida Mente graficamente não passa vergonha. Tem sacadas legais como o Pochete. Sim, lembre-se, é Disney, paira sempre a possibilidade de ter certas “lições de moral”.
Só que, deseja um conselho? Deixa. Reserve a mão pesada do senso crítico e da crítica para outras produções. Se você caçar, encontra sinais interessantes de que um dos longas mais vistos este ano nas telonas faz força para incutir algo progressista e tal. Girls power, quem sabe?!
A história passa longe de ter reviravoltas ou momentos “tudo se encaixa no final”. Ele é linear, vai no arroz com feijão momento alegre, momento triste, e momento alegre novamente. E, tá tudo bem.
Aos que tem mais de, sei lá, dezoito (?), de repente se identifiquem com os dilemas, lembrem da confusão de sentimentos de quando entrou na puberdade.
Para a galera que já é tia, pai, avó, talvez se veja na mãe, e pai da Riley.
O alvo realmente é a galera que tem idade parecida com a da personagem principal. Talvez riam menos do que você imaginou, elas e eles podem guardar segredos (espero, não somhrios), do que realmente sentiram. E, creio, tá tudo bem.
Divertida Mente 2 não é para servir de analista, psicólogo, terapia, auto-ajuda, etc. É muito mais uma opção para abstrair a cabeça vendo o que acontece na cabeça de outros.
Se você assistiu e se ateve a detalhes mais sérios, de boa.
Só acredito que pedir densidade emocional aos personagens em uma animação claramente voltada para atingir o maior público possível é forçar a barra.
Fiquei com essa convicção.
Ah, aliás, quem mandou a primeira frase deste post foi minha filhota. Faz sentido, né?!
É isso. Qualquer coisa mande sua opinião sobre a animação, ou sobre os pitacos deste que escreve.

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