Eu ia falar Divertida Mente, mas aí misturei tudo
Olha, é difícil falar de um longa-metragem que esteve em
evidência. Ou está, sei lá. Mais complicado é quando a maioria fala bem da
animação. Assim, Divertida Mente.
Reprodução:Disney |
O desenho que foi aplaudido até em Cannes, dado como retorno
triunfal da Pixar, deve ter sido alvo de ene resenhas, discussões, loas, e
muitos, muitos elogios. Certa Mente.
Eu não sei, sabe aquela coisa: você assiste ao trailer, acha
bacana, começa a fuçar sobre, parece que é muito bom, e, quando entra em
cartaz, geral fala que vale a pena. Expectativa Mente.
Pois, assim, quando chegou aos multiplex aqui de Campo
Grande, mirei como desafio ajuntar uma grana e levar Eu, a patroa e as crianças
para assistir. Esperançosa Mente.
Como a verba anda meio na tristeza, dia após dia acompanhava
os horários disponíveis na expectativa do filme “me esperar” para ver. E semana
vinha, ia embora e eu, nada de contar com uns cinqüentão para ir ao shopping,
do qual, aos amantes da sétima arte são praticamente reféns. Deseperada Mente
Saudades dos tempos das salas do centrão da Cidade Morena. Assunto
para outra hora, volto ao que interessa.
Eis que, então, chegou a semana em que havia apenas um horário por dia em
uma única sala. Trágica Mente.
Como quem tem amigo não morre pagão (será?), fui agraciado com
as entradas que precisava. E, partiu lá para o Bosque dos Ipês. Obrigado à boa
alma por ter ajudado, muito menos eu, mas o par de crianças pela oportunidade.
Agradecida Mente.
Caraca, e ainda nem falei da animação dirigida por Pete
Docker. A história, se você ainda assistiu é basicamente o que se passa na
cabeça de uma criança até os 11 anos, que vive numa boa em sua cidade, mas, é
forçada a mudar com os pais para San Francisco. Forçada Mente
Em sua cabeça, a pré-adolescente convive com várias emoções
diferentes: os personagens principais da história (que fazem o papel de te
seduzir no trailer): a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. Li
algo sobre, “o filme que melhor aborda a depressão de uma forma leve”. Eita!
Menos, menos. Exagerada Mente.
O filme tem várias sacadas legais, coisas que todo mundo já
passou um ou várias vezes (filho ou pai, ou mãe) , um mar de sentimentos
cercado por ilhas, algo como os pilares que você tem para se sustentar em
tempos difíceis. Certa Mente.
O filhão gostou bastante. A filhota, quase durmiu, mas se
manteve firme e no fim deu boas risadas. Interessante é como notar a reação de
cada um, de acordo com os anos que eles já passaram. A patroa adorou, emocionou,
até chorou. Quase Copiosa Mente.
Eu? Teve umas partes que você se identifica. Sou suspeito,
adoro animação antes de ser pai. Só que, sei lá, sabe quando sai do cinema e
acha que faltou alguma coisa? É, foi mal, esperava mais. Talvez, culpa da
expectativa que criei. Ou porque não estava no clima. Vai ver, fiquei tão feliz
ao ver o pessoal curtindo o filme que, tudo que veio depois, ficou abaixo das
expectativas. Ou não? ! E, aí, o que você achou? Sincera Mente.
Abraço
Abraço
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