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Mostrando postagens de novembro, 2024

Trinta anos do álbum Dummy. Curto mais do que deveria

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   Deu vontade de deixar registrado os 30 anos desse álbum. Dummy , lançado em agosto (tinha de ser neste mês) de 1994. O primeiro da Portishead.  Zero surpresa dizer que curto bastante. Talvez mais do que deveria. Vixe, ia dizer que das onze faixas, eu tenho em minha playlist algumas.  Nem me liguei que curti… as onze. Glory Box, Numb, Sour Times, e por aí vai. Todas com aquele clima super pra cima. Brincadeira. Roads. Certeza, na lista das minhas melancólicas preferidas. Doída. Ajudado trocentos por cento com o vocal inconfundível de Beth Gibbons, que trouxe aquele ar de classe estilo jazz. E claro, o som. Adrian Utley na guitarra, e, meu, tirar o chapéu para Geof Barrow. O cara que trouxe essas influências trip-hop, arranjos bem Portishead. Resultado: que álbum de estreia! É de chorar.  Dummy destrói. Fui apresentado a esse som no finzinho da década de 90. Confesso, passei um hiato de uns bons anos. Até de novo tropeçar em Roads, ao vivo. Aquela com orquestra, muito muito.  De uns

A Substância é um terror

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  O problema de criar muita expectativa é as vezes não rolar do jeito que pensava. Comigo, A Substância foi meio assim. O filme, premiado em Cannes (Melhor Roteiro), tem sim, Demi Moore em ótima forma, Margaret Qualley dá conta do recado, e Dennis Quaid muito bem. Troquei ideia com uma amiga, que manja muito mais de cinema, e ela considera que o longa de duas horas e pouco foi superestimado. Ufa, não estou sozinho. Dirigida pela francesa Coralie Fargeat, o misto de terror/ficção científica/drama vale, sim, ser visto. Em uma ponta, de repente dá para lembrar de outros filmes. Na outra, a sacada de ter como pano de fundo a bagaça meio retrô, ginástica estilo Jane Fonda, para escancarar a já vem de longe busca/glamourização/ tipificação da e de ser mulher perfeita – e eternamente jovem - em todas as formas, é bem interessante. “Lembre que você é uma só”. Só que, não sei, faltou algo pra eu dizer no fim, “caraca, que doido!”. Talvez o filme se perca um pouco no meio dele. Ou, simplesmente,