Tava trincando faz tempo pra falar de Black Mirror

 

Divulgação


Opa, beleza?!


A dica dessa vez é batida. Batidaça. Talvez, estilo ame ou deixe. Não é Barbie. Ao menos, por hora.


Black Mirror.


Comecei a ver a série em 2021 ou 2022. Tardão né. É que relutei bastante, na época pessoal aqui de casa torcia o nariz, por achar muito tenso e tal. Enfim, coisas da vida. Bora lá.


A primeira temporada da produção britânica criada por Charlie Brooker saiu em 2011 na Channel 4 do Reino Unido. Na Netflix, em 2016, parece. 

Como de praxe, sinopse pra quê te quero. “As histórias bizarras não têm limite nesta série antológica que revela o pior da humanidade, suas maiores invenções e muito mais”. Até que ficou boa dessa vez, hein?!


Daí que desde o icônico episódio 1, o do primeiro-ministro que tem de fazer sexo com porco para livrar a princesa da família real de um sequestro, vidrei. Só que escrever sobre seria dizer certamente as mesmas coisas. Assisti as cinco temporadas rapidão para meus parâmetros.


O que me impressiona é o que deve agradar quem curte a série. Histórias bem contadas, a discussão de ter de conviver com a possibilidade praticamente ilimitada da tecnologia, seus efeitos colaterais terríveis, elencos sempre à altura, e, por vezes, o sotaque by Reino Unido que acho sempre bem legal.


Uma coisa que também é o diferencial – e, isto desagrada alguns – é o dos episódios não terem conexão. Cada enredo nasce e morre ao fim de aproximadamente uma hora, ou 40 minutos. Quase sempre pesados, os e as responsáveis de Black Mirror tentaram manter a fórmula apocalíptica-satírica-momentos Scooby-Doo. Muito, muito bom.


Este ano, depois de umas quatro primaveras, saiu a sexta temporada. A abertura segue a mesma, só que o patamar mudou. Agora, tá tipo Star Wars, saca? Que tem umas paradas de atores e atrizes pedirem para fazer uma ponta. 

Então, o primeiro episódio deste ano – Joan é Péssima - tem a Salma Hayek. Ela manda muito bem, para variar.


O terceiro, Beyond The Sea, tem Aaron Paul. O Jesse Pinkman de Breaking Bad. Aliás, outra baita série que, caso semelhante, comecei a ver faz uns anos e ainda não terminei. 

Aaron Paul protagoniza essa história em que, ao lado de mais um astronauta, vive no espaço e, na Terra, são substituídos em seus lares por réplicas. Óbvio, vai que você ainda não assistiu, mais não conto.


Em minha modesta opinião, as duas últimas, Mazey Day e Demônio 79 dão uma viajada. Longe de ser ruim, só um pouco fora da realidade para o meu gosto. Se bem que, distopia e fuga da realidade são ingredientes tradicionais independente do diretor de cada episódio.


Respeito, claro, mas discordo de quem achou ruim esta sexta temporada. Seguem lá as críticas sociais, os lados sombrios das mentes e corações da humanidade, os pontos desconfortáveis quando o assunto é mídia.


Sim, as chances de umas reviravoltas ou surpresas são difíceis de pegar quem acompanha de longa data a série. Um dos desafios do pessoal de Black Mirror talvez seja como fazer para prender o telespectador calejado das artimanhas depois de cinco temporadas e 21 episódios (fora o filme interativo Bandersnatch, de 2018, que é outra conversa).


Não deixa de ser irônico, os responsáveis pela série ter o desafio de, ao mesmo tempo, fazer o pessoal seguir firme de olho na tela e seus episódios, e ser alvo de críticas e, afins, sobretudo no mundo virtual. No cenário trincado de Black Mirror.


É isso. Hoje foi menos uma dica, mais vontade de explicitar o quanto curto a série que, por vezes, acho alguns episódios praticamente perfeitos. 

Digamos, uma homenagem que só posso fazer por estas bandas.


E você? Diz aí sua opinião. Ou comece a assistir. Depois, se der, me conte.





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Qualquer coisa, tranquila, tranquilo. Tiver a fim de apenas trocar ideia, beleza, vai ser um prazer.

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