Tá na escuta? Os Grampos de Robinho é pesado em todos os campos
Opa, beleza?!
Por aqui, indo…
A você que teima em ler as coisas por aqui – brigadão - a groselha chega na quinta-feira, e não sexta-feira, como de praxe. Motivos particulares. Se é que faz diferença, sair antes, ou depois, né.
Bora lá.
Esse tal movimento feminista. O tratamento que Robson de Souza usa, já da uma dimensão do que ele pensa que pensa sobre ser acusado (e culpado) de participação em estupro coletivo na Itália. Robinho tinha potencial para habitar o imaginário da criançada e das e dos amantes do futebol. Ao assistir e lembrar de seus dribles, pedaladas, e lances de arte no campo, a vontade de, pelo tempo que dura um jogo, ser um brincante para sempre. Robinho Hood, quem sabe.
A realidade é outra. Escutar a série em podcast Os Grampos de Robinho só aumenta a antipatia por quem, um dia, foi um potencial candidato a melhor jogador do mundo. E, aos que ainda defendia o brasileiro nascido em São Vicente-SP, fica difícil. Só se fechar os olhos e ouvidos de seus corações e mentes para ignorar os fatos. Novamente, para lembrar, devidamente documentado e julgado pela justiça italiana.
Baita trabalho jornalístico, boa edição, produção, o trabalho da equipe do UOL “mostra, em primeira mão, as conversas de Robinho com seus amigos que foram a base da acusação do Ministério Público da Itália contra o ex-jogador.”
Se você estiver meio por fora, vai um parágrafo de um texto lá do site da BBC: “Robinho foi condenado na Itália em 2017 por ter estuprado uma jovem albanesa em um clube noturno em Milão em conjunto com outros homens em 2013, quando jogava pelo Milan. A sentença foi confirmada em outras instâncias e deixou de ter possibilidade de recurso em janeiro de 2022.” A punição é nove anos de cadeia.
Adriano Wilkson e Janaina Cesar capitaneiam a reportagem dividida em seis episódios – o último saiu na terça (4 de julho). Sério, é difícil achar adjetivos para qualificar as conversas do agora ex-jogador de 39 anos, e seus amigos, obtidas por meio de grampos em seus celulares, e em seu carro, enquanto vivia na Itália.
Não vou reproduzir as frases. Uma porque o site do UOL explora isso, e, sei lá, não vejo necessidade. Acho meio gratuito, forçado. Mas, é minha opinião. De repente, é necessário essas ações para impactar e fazer com que mais pessoas se interessem pela reportagem, pela situação.
No podcast (acompanhei por meio do Spotify), estão o puro suco do machismo, a certeza (?) da impunidade movida por seu status e “esperteza” do bando, da falta de sensibilidade (mulher do Robinho mais preocupada em ter sido traída, e a parte masculina, que… difícil de mensurar).
Essa semana comecei a ver uma produção da Netflix. Acho que é espanhola, Alba. Parei no começo do primeiro episódio, a situação era a de que uns caras doparam a conhecida, que desmaiou e o grupo a carregou. Parei aqui. Não estou com cabeça no momento. Talvez, outro dia, quando, não sei.
Citei isso por lembrar do aviso antes de cada parte sobre as conversas de Robinho no UOL:
“Esta reportagem é imprópria para pessoas com menos de 18 anos, reproduz termos chulos e depreciativos usados em um contexto de violência sexual contra a mulher e pode servir como gatilho”
A diferença é a de que a história da Netflix é, por mais que se for baseado em fatos reais, deve ter um mínimo de ficção. A tragédia da albanesa, que comemorava o seu aniversário quando teve a vida destroçada, é de verdade. Enfim, gatilho é gatilho.
O podcast manda bem também em, na medida do possível, traçar uma linha do tempo sobre o caso e a carreira de Robinho nos campos. Como é que se consegue tocar a vida, assim? Deveria fundir o Cuca. Ops, a cuca.
Mais, não digo. Se quiser escutar ou ler mais, vá em frente. Se não, tudo bem. Os áudios e transcrições (se optar por ler a reportagem), são pesados. Me deu raiva, indignação, uma coisa ruim, vontade de chorar... Homens, sociedade, sempre lembrar: temos muito, mas muito mesmo, a aprender com elas. A vida é aprendizado, né mesmo?!
Os Grampos estão disponíveis site do UOL Esportes , no YouTube de UOL Esportes, no Spotify, na Apple Podcasts e em outras plataformas de podcast.
Esperemos o 2 de agosto, data marcada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), do julgamento que vai tratar do pedido do governo italiano para Robinho cumprir sua pena de estupro no Brasil. Segundo uma matéria do UOL, os ministros vão retomar a análise de um pedido da defesa para ter acesso à tradução do processo no qual foi condenado na Itália. O caso será analisado na Corte Especial, que reúne todos os 15 ministros mais antigos do STJ.
Ainda vai longe, isso. Caso dê em nada, espero ao menos barulho permanente para constranger Robson de Souza e os demais parceiros envolvidos. Até o momento, o cenário está tranquilo aos lobos.
É isso.
- Links consultados sobre Robinho e tal
- Caso Robinho: jogador condenado por estupro pode ser preso no Brasil?
https://www.bbc.com/
- Condenado por estupro, Robinho posta foto com a esposa e usa provérbio bíblico
- STJ retoma em agosto julgamento sobre Robinho cumprir pena por estupro no Brasil
Se puder me apoiar de alguma forma, entre em contato.
Se quiser ajudar financeiramente – e dar crédito para seguir por aqui - faça um PIX, a chave é lucianoshakihama@gmail.com
Por enquanto não rola brindes, esses lances. Se tiver a fim, posso, de repente, mandar os próximos posts por e-mail, whats ou telegram. Além de agradecer no post seguinte, ou pelo Insta, ou Twitter.
Qualquer coisa, tranquila, tranquilo. Só de chegar até aqui, brigadão pela companhia.
- Comente aí, ou se preferir, fale comigo por:
E-mail drugstorekisho@gmail.com
Twitter – https://twitter.com/
Linkedin - https://www.linkedin.com/in/
Instagram – @lucianokisho77
Ah, quem quiser reler as coisas do Drugstore Kishô, só clicar aqui
Abraço, se cuide.
Eu tô tentando
Comentários
Postar um comentário