Cinco dicas para assistir com a criançada de férias

Cena de Cidade Invisível/Netflix


Opa, beleza?!


Post de hoje vai para você, que é mãe, pai, ou tem contigo malinhas de férias. Umas dicas bem tranquilas para assistir com a criançada.

São cinco coisas em ordem aleatória. Pensei, bam! Anotei.

Bora lá, se já assistiu, sem essa de dar spoiler, ok?!


1 – Acorda, Carlo!

Dos mesmos criadores de Irmão do Jorel. Estamos no começo, ainda, e aqui em casa dividiu opiniões. A filha prefere esperar para dar seu veredito. O filho já gostou de cara. A diferença de idade deles é de mais ou menos sete anos. Eita, parece aqueles exercícios de matemática. Larga a mão, pois o pessoal quer distância deste tipo de problema. Ao menos até o reinício das aulas.


A produção brasileira foi lançada neste mês e é da Netflix. E, como de praxe, a sinopse: “Carlo é um garoto divertido que adora biscoitos e aventuras. Mas depois de cair em um sono profundo e mágico, a vida dele nunca mais será a mesma.”


Criada por Juliano Enrico. Acorda, Carlo!, me lembra às vezes ter traços influenciados do Hora de Aventura (Adventure Time), e outras produções dessa época. Só que mescla o humor típico de Irmão do Jorel, com suas alfinetadas de praxe em coisas chatas da sociedade. Em suas aventuras, Carlo tem a companhia de um monstro, o Alberto, e a pomba Tatiana.

Acorda, são 13 episódios, cada um com menos de meia hora. Então, se quiser maratonar, de boa. Por aqui, vai ser em doses homeopáticas.


A dublagem é ponto alto com Gustavo Pereira,Andrei Duarte,Julia Cartier Bresson. A produção é da Copa Studio, que tem no currículo, trabalhos bacanas como Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas.


Vale a pena dar uma chance. Mesmo se for ao modo “Viva a cultura nacional!”

Ah, vou deixar o trailer, mas o teaser que tem lá na Netflix é impagável. Ainda mais para quem já tem mais de 30, vai lembrar aqueles chaveirinhos/barulhinhos irritantes que eram “moda” na época.





2 – Sweet Tooth

Alas, esse aqui é beemm mais conhecido. Sweet Tooth (Bico Doce) chegou em sua segunda temporada. Se tampouco assistiu a primeira, tenta aí. Também é via Netflix, que apresenta a produção estadunidense assim: Nessa aventura épica em um mundo pós-apocalíptico, um adorável menino-cervo procura uma família e um lar na companhia de um amigo rabugento.

A classificação indicativa é 14 anos. Acho meio exagerada, mas vai de cada um. A temporada atual realmente tem mais cenas tristes.


Sweet Tooth é baseada em uma série de revistas em quadrinhos publicada pela DC Comics entre 2009 e 2013. Criada e produzida pelo escritor e ilustrador Jeff Lemire, a série tem como cenário um futuro pós-apocalíptico e se dez anos após um evento conhecido como "O Flagelo" devastar o Planeta.


Porém, pelo pouco que pesquisei, para variar, há diferenças no sentido de deixar a série menos nervosa para as telas. Nas filmagens que tem como um dos principais responsáveis Jim Mickle, uma coisa certa é o núcleo adulto do elenco se sair melhor do que as crianças e os jovens.


Sim, o protagonista, Gus (Christian Convey) manda bem nas duas temporadas. Agora, Jepperd “Big Man” (Nonso Anozie), e a dupla General Abbot (Neil Sandilands), Rani Singh (Aliza Vellani), e Dr Singh (Adeel Akhtar), detonam na interpretação.


A série usa um universo ficcional para tratar temas como a intolerância, o preconceito, e, drama pessoais. Não chega a ser pesado. Uma diversão bacana para passar o tempo. Eu acho.





3 – Cidade Invisível

Se ainda é daquelas e daqueles que torcem o nariz para produções nacionais, Cidade Invisível talvez não fará mudar de ideia. Criada por Carlos Saldanha, também da Netflix, a série tem duas temporadas, e o streaming apresenta a temporada 1 assim: Após uma tragédia familiar, um homem descobre criaturas folclóricas vivendo entre os humanos e logo se dá conta de que elas são a resposta para seu passado misterioso.


O protagonista é Marco Pigossi, o Eric. Confesso, sou fã da Alessandra Negrini, e ela manda muito bem como a Cuca. Tanto a primeira como a segunda temporada, o elenco tem gente conhecida. Como Letícia Spiler, José Dumont, e Simone Spoladore, e por aí vai. Menção honrosa a Tomás de França, o garoto manda bem.


Ao todo, as duas temporadas somam 13 episódios. Ou seja, curte maratonar? Geral tá cansado de sair de casa, ou quer um tempo no sofá? De boa, a produção presta um serviço ao revisitar figuras folclóricas – com um viés pró-meio ambiente – é uma pedida. Se é que tu ainda não viu. Muito bem produzida, e dirigida. Vai lá.







Ah, na época da primeira temporada (fevereiro de 2021entrevistei o Andriolli Costa, um dos caras que mais manja de folclore nacional. Tiver a fim, clique aqui





4 - Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

Esse está nos cinemas. Assisti com o filhão. Uma das poucas coisas que ele ainda se interessa do Universo Marvel. Tive de aproveitar.


A animação de 2h16 não decepciona. Se o primeiro, lá em 2019, foi um impacto tanto visual como de conteúdo. A continuação das peripécias e conflitos de Miles Morales corresponde às expectativas. Sem comparar com o anterior, as duras horas sob batuta dos diretores Joaquim Dos Santos, Justin K. Thompson, e Kemp Powers é daqueles entretenimentos que merecem ser desfrutados em uma tela grande.


Som, edição, diversos estilos de animação, fazem o Através do Aranhaverso valer o (caro) ingresso. Desta vez, Gwen Stacy ganha tanto espaço quanto Miles. E, os dois vão parar no que imaginam uma comunidade ideal, aranhas no poder!


Um dos diferenciais do Homem-Aranha para a maioria dos heróis e das heroínas da Marvel é seu humor. Óbvio, isto também aparece. Assim como os dilemas e crises famílias. Em meu caso, apenas lamento ter visto dublado. Produção legendada nos cinemas de Campão é coisa rara como exibição de filmes independentes.

Mesmo assim, fica a dica para conferir com pipoca.




5 - Fresh Guacamole by PES 

Saio de um popzão para um popzinho. Literalmente, Fresh Guacamole by PES demora menos do que ler esse post.

Indicação de uma amiga, fruto de conversa sobre animações, o curta tem menos de dois minutos. Por isso, largo mão de sinopse e tal. A produção estadunidense lançada em 2012 concorreu ao Oscar 2013 como melhor curta animado (perdeu para Paperman).


Muito legal, para todas as idades. Melhor ainda, dá para assistir de grátis.

Assim, só clicar aí embaixo que vai dá para assistir, de boa.





E é isso. Provavelmente você assistiu todas as cinco dicas. Ou, quase.

O que achou? Conhecidas demais, né. Foi mal.

Se tiver a fim, sugira outras coisas que considera interessante para os pequenos e nem tão pequenos assim. E, comente se concorda com as tops 5 aleatórias da vez.


Ah, e dois links interessantes que tem a ver com as groselhas aqui escritas

- Acorda, Carlo!: conheça nova animação da Netflix do criador de Irmão do Jorel

https://www.techtudo.com.br/noticias/2023/07/acorda-carlo-conheca-nova-animacao-da-netflix-do-criador-de-irmao-do-jorel.ghtml


- Sweet Tooth | 6 diferenças entre a série e os quadrinhos

https://canaltech.com.br/series/sweet-tooth-diferencas-serie-e-quadrinhos/


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Qualquer coisa, tranquila, tranquilo. Tiver a fim de apenas trocar ideia, beleza.

Só de chegar até aqui, brigadão pela companhia.


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Abraço, se cuide.

Sigo tentando



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