Só vi agora, Rag Doll é mais que um curta. É triste, é humano

 

Tudo bem, sei que a maioria trata animação como arte menor. Bom, literalmente, pode até ser se for curta-metragem. Eu curto, curta.

No caso de Rag Doll, se sensibilize. Ou, não. Eu, sim.

Tropecei nesse belo e instigante trabalho de 18 minutos depois que terminei de ver outra boa animação de poucos minutinhos, por meio de indicação, o The Maker.

Rag Doll é de 2020, se não me engano. Meu, é triste e bonito. Dirigido por Leon Lee, que não deve ser muito quisto na China, a animação foi selecionada para vários festivais, inclusive Cannes.

Olha, talvez tenha buscado informações em lugares errados. Foi meio difícil encontrar textos/artigos sobre a Boneca de Pano (tradução para Rag Doll). Fato é que, o curta já começa tenso e faz pouca questão de distensionar.

Leon Lee trabalha muito com as metáforas. Quando o tempo fecha lá em cima, é sinal de que virá perrengue para a garotinha da história e sua boneca. A trilha sonora também serve de prenuncio de que coisa boa não virá.

Tecnicamente, a produção mistura sobretudo os efeitos de animação até culminar em live action em uma transição bacana, sem pretensão de, tipo, uau, que sacada. Faz sentido.

Separei três passagens que abordam o filme e creio expressar o mais próximo do que eu conseguiria explicar. Nenhumas delas, em português.

Primeiro, um comentário deixado nas respostas do vídeo exibido no YouTube.

“Em apenas 18 minutos de curta-metragem, chorei por mais de dez minutos, a experiência da garotinha foi relutante e a última cena foi quente 🌷 quando chorei As histórias que acontecem todos os dias na China, as experiências reais de dezenas de milhões de pessoas, a partir do filme, você pode sentir a justiça e a bondade da natureza humana. Vale a pena dar uma olhada!”

Segundo, uma descrição mais básica, que mais apareceu nas chamadas. De repente é meio que a sinopse oficial. “Em meio a uma perseguição mortal, uma órfã determinada tenta trazer sua mãe de volta à vida através do poder da arte.“

A terceira e última está em chinês, na ficha de Rag Doll, no canal Films For Freedom. Se bobear, foi ou tem o aval de Lee e equipe.

“Em uma noite estrondosa, a mãe de Yingying foi levada embora, deixando Yingying com um pincel e uma boneca para lhe fazer companhia. Yingying, que tem apenas cinco anos, vive sozinha nas ruas, escondendo-se no Tibete para encontrar um lugar para ficar, evitando cuidadosamente as forças das trevas que capturaram sua mãe. As nuvens escuras e sombrias afastaram os simpatizantes ao redor de Yingying de novo e de novo. Ela deve encontrar força dentro de si mesma, superar seus medos e usar o presente que sua mãe lhe deixou para realizar seu sonho de estar com sua mãe.”

E é isso.

Vou deixar por aqui, uns links dos sites que consultei

- Pouco mais sobre Leon Lee

https://www.imdb.com/pt/name/nm6527118/?ref_=nmbio_ov


- “Gritos inéditos

Um olhar sobre as crianças deixadas para trás pelas perseguições na China”

Texto do Films For Freedom que parece ter a ver com o abordado em Rag Doll

https://www.filmsforfreedom.com/orphans/


E, por último, o curta. Clica aí, assista. Se der, teça suas considerações.


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