Pulando o bloco dos pré-conceitos em Campão
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Imagens: Luciano Kishô |
Ah, esses pré-conceitos, preconceitos quando se trata de Carnaval de Campo Grande...
Foi a primeira vez que assisti ao desfile das escolas de samba – aliás, a única capital do Centro-Oeste a ter este tipo de concurso.
Na real, fui meio que arrastado pela filhota. Que encasquetou na ideia e, dizer não não é uma virtude que me acomete.
Nossa aparição na Praça do Papa foi somente no primeiro dia. Deu aquela atrasada de praxe, discursos e tal – menção honrosa à homenagem aos que se foram, como Beto Figueiredo, e, um telão voltado para a área dos camarotes.
Calma, este relato vai pegar uma curva para evitar cair na vala comum dos comentários estereotipados e tal acerca do trabalho das participantes.
Em pé, ou na arquibancada, quando alegorias e adereços adentraram na passarela foi uma experiência agradável. Escutar uma bateria de perto, ver o esforço, a tentativa de exibir algo que levante as pessoas, ou ao menos renda gritos e, aplausos… ver gente.
Do que vislumbramos, a Vila Carvalho se destacou. Creio que o troféu de campeã ficou em boas mãos. E, todas trazem consigo uma força digna de Não Deixe o Samba Morrer. Se bobear, 2026 estaremos lá de novo.
Na terça-feira, tava a fim de quedar em casa. Sério. Ficando meio velho, queria descansar, trampo na segunda, trampo na quarta-feira. Demorou, assistir algo nos streamings/YouTube da vida.
Tá bom...
Começo da noite, demos um pulo na Esplanada Ferroviária. Cordão da Valu. Sambacaos. Ow, mudou muito desde a última vez que fui acompanhar os blocos. Melhor organizado, pá de barraquinha disputando cada gole da clientela foliã. Restrição orçamentária, um copão, e um Moscou Mule sem álcool pra, adivinha?
Bastante gente até. Fantasiadas, a maioria não, e, bora lá. Na travessa, pessoal do funk. De boa, cada um na sua e, vamos que vamos. Não ficamos muuuito. Até que tava curtindo, mas bateu a fome e rango em casa sai mais em conta. E, enfim, o nível da bateria social apresentou fadiga.
Resumo: pra variar, quem foi para curtir, curtiu. Quem não vai porque acredita que folia boa é a que passa na tevê nas regiões onde realmente o Carnaval é visto com bons olhos, esses não contam.
Aos que desancam a ridicularizar desfiles, cordões e movimentos da folia. Parecem torcer pra sair porrada, barraco, e assim, soltar o “viu? Por isso que não vou”. Essa sensação de encosto parece ser uma “marca” da cidade. Sei lá, vai ver é só impressão minha. Larga a mão.
Ano que vem, dê ao menos uma passadinha. Sem compromisso. Não custa nada, literalmente.
É isso, 2025 começa de verdade agora. Sorte a todos. Vou precisar muito, muito.
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