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Mostrando postagens de julho, 2024

The Boys continua isso mesmo o que você pensa

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Trilha sonora da hora, humor ácido/bizarro, muito sangue, casos de família, política,fanatismo religioso, racismo, misoginia, aborto. A temporada que saiu esse ano The Boys tem pouco ou muito de tudo isso. Receio escrever apenas aos convertidos. Espero errar. The Boys é adaptação dos quadrinhos criados por Garth Ennis e Darick Robertson - de onde muita gente diz ser de qualidade duvidosa – e que nas mãos de Eric Kripke, e suporte da Amazon, deu muito certo. A primeira temporada saiu em 2019, e, momento sinopse: “THE BOYS é uma visão irreverente do que acontece quando super-heróis, que são tão populares quanto celebridades, tão influentes quanto políticos e tão reverenciados como deuses, abusam de seus superpoderes ao invés de usá-los para o bem. É o sem poder contra o superpoder, quando os rapazes embarcam em uma jornada heroica para expor a verdade sobre "Os Sete" com o apoio da Vought.” Fazer um salto temporal e ir para a quarta temporada, a deste ano. Apesar de ter até rai

Em clima de Olimpíada ou não, Atleta A é a dica

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  Aproveitar esse clima olímpico que assola muita gente a cada quatro anos e dar uma dica meio antiga de série. Na real, a ideia era fazer uma lista de cinco produções que assisti e tem pouco ou muito a ver com o megaevento esportivo. Infelizmente, cada vez menos amador – no significado que os Jogos foram idealizados – e mais comercial. Só que a memória traiu. Lembrei de Carruagens de Fogo, que tem a icônica música tema do Vangelis. O filme do início da década de 80 faz alusão à Olimpíada de 1924, coincidentemente em Paris, lembra? Pensei em um sobre o Jesse Owens, negro estadunidense que detonou com a panca racista de Hitler em Berlim 1936, mas seria indicar sem ter certeza. Tem muita coisa sobre esse episódio. Daí imaginei algo sobre o atentado que matou onze israelenses dentro da Vila Olímpica de Munique 1972. Caso semelhante ao do Owens. Tem produções interessantes, neste caso, sobretudo documentários. Porém, de cabeça, não lembrei de nenhuma em específico. Mais para frente lembrei

Divertida Mente 2 não é pra levar a sério. E, tá tudo bem

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“Não quero que tenha continuação porque a Riley vai estar mais velha e essa foi legal porque também tenho treze”. Cara, Divertida Mente 2 (Inside Out 2) é um desenho da Disney, by Pixar. Perda de tempo eu dizer o enredo, a história, os 96 minutos de animação dirigidos por Kelsey Mann. Se você tá por aqui é porque, bem ou mal, sabe do que se trata. Basicamente as agruras de uma menina (Riley Andersen), na visão do que ocorre em seu cérebro. Muito sentimento. Se na primeira história, o problema foi a mudança de estado, agora a protagonista tem de começar a lidar com a adolescência e tal. Se destaca no esporte, e ganha o direito, ao lado de suas duas principais amigas, de treinar com um pessoal mais experiente. No camping colegial é que desenrola a maior parte das situações, junto com a sala de (des) controle que está sua cabeça. Ganha a companhia da Ansiedade, Vergonha, Tédio, e Inveja. Que trombam com a primeira leva sentimental (Alegria, Tristeza, Nojinho, e Medo) do primeiro filme, la

Só vi agora, The Human Stain se revela uma história daquelas

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  Nicole Kidman, Anthony Hopkins, Gary Sinise, Ed Harris… Dificilmente sairia coisa ruim com tantos bons ingredientes juntos. Na direção, Robert Benton. Da série Só vi agora, The Human Stain, no Brasil, saiu como Revelações. É de 2003. Longe, muito longe de ser datado. No longa de pouco menos de duas horas, Hopkins é Coleman Silk, professor de literatura, respeitadão na universidade, que, em certa aula, ironiza a ausência de um aluno e uma aluna. Ao que parece, a dupla de estudantes não era muito fã do presencial. Porém, não gostaram do termo usado pelo professor, que é acusado de racismo. Silk discorda, mas seus argumentos são vencidos perante seus colegas e chefia. Pede demissão. Daí que a história começa a desenrolar. Se bem que antes, já acontece uma das ene coisas que mexem com a vida de Silk. Bom, daí ele conhece Nathan, interpretação bem legal de Gary Sinise, com quem desenvolve relação de amizade além da ideia inicial de escrever um livro sobre o professor. Mais um pouquinho e

E a Conversa de Botequim virou Podcast

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  Depois de um certo tempo certo, eis que saiu a primeira edição do podcast Conversa de Botequim. Ao lado do amigo Marcelo Rezende, a ideia surgiu faz uma cara. E, ganhou forma pra valer esse ano. Um dos lances que motivou a gente é falar sobre o que rola no meio artístico de Campo Grande, e por tabela, no Matão do Sul. De um jeito mais in do que formal, sempre que der, ou precisar, vamos por na roda, umas dicas e pincelar sobre assuntos que tem a ver com a cultura local e nem tanto. Nesse primeiro, o mote foi o Dia do Rock, comemorado dia 13 de julho. Só no Brasil, como explica o Marcelo dentro do podcast. Os dois pés na barulheira musical feita por aqui foram motivados por dois documentários a ser lançados por agora. De cada um deles, vem os personagens entrevistados no Conversa de Botequim. Da banda Katástrofe, Lelo fala sobre como rolou o convite para participar do Barulho do Mato. De quebra, fala um pouco sobre a cena metal em MS, do EP Terra Sombria, lançado neste 2024, os 30 an

Só vi agora, O Diabo de Cada Dia é pra assistir sem dó

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  O Diabo de Cada Dia (The Devil All the Time) é sobre seres desgraçados. O longa de 2020 tem caras conhecidos como o Tom Holland, aquele do Homem Aranha, e o Robert Pattinson, de o Crepúsculo. E, muito mais. Assisti na Netflix. Ambientado entre os anos 1940 e 1960 e nos confins dos Estados Unidos é daqueles que você não precisa fazer força para escolher um herói ou heroína, pois periga não encontrar. Basicamente a história inspirada em livro homônimo de Donald Ray Pollock, que também faz as vezes de narrador no longa de duas horas e uns quebrados, conta as passagens de Arvin Russel, personagem de Holland. O mote que permeia boa parte das situações é a religião. É um deus nos acuda. Junte-se a isso a total falta de perspectiva e oportunidades para aquela população esquecida dos EUA, bem longe dos cartões postais hollywoodianos, novaiorquinos e etc. Quando criança, o personagem bem interpretado por Holland, até que tinha alguma esperança. O espelho era o pai Willard (o sueco Bill Skarsg

Mais sombria, nova temporada de Sweet Tooth é opção para férias

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  A última temporada de Sweet Tooth já valeria ao menos uma olhadela por incluir Drive , do REM, na trilha de um dos derradeiros episódios que saíram por agora. A série da Netflix fechou bem a história. Há quase um ano, passei de relance sobre a produção ao incluir entre cinco dicas para assistir nas férias . Se você ainda não assistiu, Bico Doce (tradução do título em inglês) resumidamente fala sobre a história de um menino cervo que tem de escapar dos Últimos Homens, ao mesmo tempo que busca encontrar sua mãe. Ele é um híbrido. Fruto de uma epidemia denominada Flagelo, cuja contaminação pegou geral, e os humanos “puros” não conseguem ter mais filhos 100%… humanos. Paralela da sua epopeia, ou nem tanto, tem o pessoal que tenta encontrar a cura para acabar com os Híbridos, como são chamados os seres metade humanos, metade algum outro animal (porco, pássaro, lobo, etc). Voltemos à última temporada. São oito episódios em que a série adquire tons mais sombrios. Olha, acho que ainda dá par