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Mostrando postagens de junho, 2024

Machos Alfa volta e arrisca ir além de zoar do machismo

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  Os amigos Pedro, Luis, Raul e Santi estão de volta. A segunda temporada segue a proporcionar boas risadas. Talvez, ainda mais leve do que a primeira. Ou, não? Machos Alfa – que é de 2022 - foi uma das séries que mais curti no ano passado. Escrevi sobre, ainda no Drugstore Kishô. Se quiser, deixarei o link lá embaixo. A produção espanhola da Netflix criada por Alberto Caballero, Laura Caballero, Daniel Deorador, Araceli Álvarez de Sotomayor tem dez episódios, cada um com mais ou menos meia hora. Nesta temporada, Machos Alfa tenta abordar com humor temas como maternidade, educação infantil, relações de poder, entre outras coisas. A sátira com o machismo continua. Depois do curso ministrado por Patrick (Santi Milán), mote da primeira temporada, os quatro fazem questão de alardear que agora são machos “desconstruídos”. Brincadeiras à parte, ou nem tanto, sou da galera para quem a desconstrução é diária. Não creio em deixar de ser 100% machista. Mas, tentar é tarefa diária. Sempre assunto

Achado da vez, Mishima é pra sair um pouco do Ocidente

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  A semana que passa marca os 116 anos da imigração japonesa no Brasil. Parece que, por aqui, em Campo Grande, são 100 anos que os japoneses fixaram residência para valer. Um gancho meio nada a ver para introduzir o filme Mishima – Uma Vida em Quatro Tempos. Até porquê assisti ao longa dirigido pelo estadunidense Paul Schrader sem me ligar nessas datas. Tropecei no filme após o André Barcinski ter citado no X, ou Twitter, tanto faz. Antes de ver a produção lançada em 1985, desconhecia a vida e obra do tiozinho Yukio Mishima. Bom, ainda praticamente nada manjo algo do que fez o prolífico novelista e dramaturgo nascido em Tóquio, no ano de 1925. Uma coisa que me chamou a atenção foi o filme ter como produtores executivos uns certos George Lucas e Francis Coppola. É o que aparece no começo do longa de maomeno duas horas e, que pode ser acessado via YouTube. No link que assisti, tem pouquíssimas falhas de áudio, que não compromete a direção de Schrader. Apesar da galera dos EUA atrás das c

Concerto da Sinfônica de Campo Grande deixa todo mundo à vontade

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  Imagens: Blog do Kishô Teatro Glauce Rocha cheio em plena segundona para ver Eduardo Martinelli e companhia de grátis. Orquestra Sinfônica de Campo Grande a tocar “clássicos” da música clássica. Em pouco mais de dois meses, concerto volta a ser assunto no blog (saiu uns pitacos em 29 de março). Teve palmas, muitas e merecidas, choro de crianças, e outras coisas. Diferente. Com o aval do maestro que desenvolve há bom tempo o trabalho de levar este tipo de música ao maior número de pessoas possível em Campo Grande e Mato Grosso do Sul adentro, o espetáculo da vez foi de mais ou menos uma hora e meia. A pedido do próprio Martinelli, saiu um pouco (ou bastante, não sei ao certo) do convencional. Começou com Mozart, passou por Bach, em um prelúdio que animou a plateia ao que estava por vir. Strauss, depois Vivaldi. Nessa parte, Caio Fortunato (violino) fez exibição de solista em Primavera. Bem legal. Ao menos, achei, em minha condição de leigo. Na sequência, a Orquestra Sinfônica de Campo

Só vi agora, é animação, tem Selton Mello e Camila Pitanga. Então, vale a dica

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  Da série Atrasado, estou bastante. Uma História de Amor e Fúria, de 2013, é uma boa produção em animação brasileira. Nem lembro como cheguei nela. Tropecei nela por meio da Netflix, e prestei atenção na figurinha quando apareceu: “com Selton Mello, Camila Pitanga e Rodrigo Santoro”. Este último, na real, é mais uma pegadinha. Ele faz aparição especial. Porém, ao menos seu personagem fala, se é que você me entende. O longa animado tem direção do paulistano Luiz Bolognesi, que entre outras coisas foi produtor em O Bicho de Sete Cabeças (2001), este sim com baita presença de Santoro, no ótimo filme dirigido por Laís Bodanzky. Como quem tem boas amizades tem tudo, ela é uma das produtoras da animação de pouco mais de 70 minutos.  Imagens: Reprodução   A história tem como mote central o amor entre um homem (Selton Mello) e Janaína (Camila Pitanga). Começa em 1566. com o casal na pele de indígenas da tribo dos Tupinambás, e percorre períodos históricos do Brasil até chegar ao distópico Rio

Uma das melhores playlists de rock fez 30 anos. E é de um filme

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  É meio sem noção, eu sei. Mas, tem casos que acho as músicas melhor que o filme. Não que o longa seja ruim, longe disso, é que as canções ainda marcam muito. Caso da trilha sonora do O Corvo, de 1994. Bom filme que completa 30 anos e foi dirigido pelo egípcio Alex Proyas, que foi diretor dentre outras coisas do Eu, Robô, aquele mesmo, com o Will Smith, de 2010. Eu tive o CD da trilha sonora do soturno The Crow. De tanto que escutei, ele riscou um pouco. Depois, foi furtado. Nessa época, streaming não havia. Nesse caso, como iria ter grana para comprar cada um dos discos das bandas que aparecem nesta produção conhecida por ter sido palco da morte de Brandon Lee, filho do ícone das artes marciais Bruce Lee? Acho que você sabe a história, em todo caso... então com 28 anos, o promissor ator sofreu um disparo com munição de verdade durante as gravações. O longa foi finalizado com a utilização de seu dublê na época, Chad Stahelski. Acabou de sair uma nova versão do filme, né?! Por ora, rec

Só vi agora, O Autor manipula coisa séria com comédia

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A dica da vez foi lançada no fim de 2017 na Espanha. O Autor é um misto de comédia e drama. Dirigido por Manuel Martín Cuenca, ouso dizer que tem um quê de Woody Allen (não, o diretor não aparece no longa de quase duas horas, eu acho). A lembrança deve ser pelas presepadas do personagem principal, e por algumas tiradas sarcásticas em certos diálogos. Melhor findar as comparações e evitar interpretações erradas. A produção que está na Netflix rendeu prêmio Goya de melhor ator para Javier Gutiérrez. O espanhol, hoje com 53 anos, faz Álvaro. Homem que trabalha burocraticamente em um cartório e nutre a ambição de ser um escritor de sucesso. Coisa que sua mulher, Amanda, consegue ao emplacar um best-seller. Logo no começo, a relação dos dois vai pro brejo. Álvaro não consegue esconder a frustração com o sucesso de Amanda, interpretada por Maria León, 39, e, ainda por cima, rola outras coisas que fazem ele sair de casa. Vai para um apartamento e lá tem início a espinha dorsal do longa ambien

Teatro, Payasa, risadas, teve isso. Mostra

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Imagens: Blog do Kishô “Gargalhada falsa vale”. Esse foi um dos subterfúgios usados pela palhaça Maku Fanchulini . Ela se apresentou sexta-feira lá no Aracy Balabanian, local do rolê da vez. Não chega a ser aleatório pois foi dentro da Mostra Pantalhaços. Queria ter aproveitado mais. Pareceu bem interessante. Como só fui nessa noite, sei lá o motivo, tipo pegar a programação e fazer “uni duni tê, o escolhido da vez foi você. Ah, lembrei, uma das coisas que chamou a atenção é por ser de Argentina. O país natal era a única referência que tinha da Payasa. Fora umas informações de mostra país adentro e sua conta no Instagram. Chover no molhado dizer que a vantagem de ir sem expectativa é diminuir muito o risco de se decepcionar. Bingo! Quem não foi, apesar do teatro ter recebido bastante gente, perdeu boas dezenas de minutos de risadas, a bordo da apresentação solo da Fanchulini. No início, até pensei que as falhas em seu microfone faziam parte do show… não eram. Com experiência de quem se