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Mostrando postagens de outubro, 2023

Faixa de Gaza é indignação recreativa da vez

E aí, beleza?! E essa treta Israel Palestina? O clima oito ou oitenta, nós contra todos, Pelé ou Maradona, Rio ou SP, existe faz uma cara. Se pá, sempre terá, vai ver é inerente à sociedade, sobretudo a ocidental. A nossa. “Civilizada”. De uns anos para cá, parece acelerado demais essas tais bipolarizações. O meio termo inexiste. O equilíbrio se mostra fora do radar, de ser opção. Agora neste momento, Faixa de Gaza é o que há. O horror. Guerra de versões, de imagens, quando mais chocante, melhor. Quanto mais morte, pior. Para o outro lado. Essas coisas incomodam. De um jeito difícil de traduzir. A Lúcia Guimarães conseguiu. Li um texto dela na Folha de S. Paulo mais ou menos sobre esse ódio que irradia e encontra eco redes sociais aflora. Afora. Se conseguir, vale a pena dar uma pescoçada no que ela expôs. Saiu no último dia 19, com o título “ Neblina cognitiva impede a paz ”. Tropecei nele semana passada. Entre as coisas que ela aborda estão os “especialistas” que brotaram depois do 7...

O papo de 3 Antônios e 1 Jobim faz 30 anos e segue boa de escutar

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Reprodução “O Brasil sofreu muito a influência benéfica da imigração estrangeira. Os italianos, os sírio-libaneses, os alemães, os espanhóis, fizeram o Brasil contemporâneo. Mas, aí deu-se um fato, e esse é o fato grave. É que a oligarquia brasileira é tão poderosa que ela coopta todas as classes dominantes sucessivas. Chega um camarada da Itália, por exemplo, ele vem pro Brasil, colono de café. Sobe, compra o sítio, fica fazendeiro, fica rico, ele passa a tratar os empregados dele exatamente como ele foi tratado, como escravo. As classes dominantes brasileiras estão, não as mesmas famílias, mas a mesma classe está no poder há quatrocentos e tantos anos. A revolução soviética acabou com o feudalismo na Rússia, como a Revolução Francesa acabou com o feudalismo na França. E nós não acabamos ainda com o feudalismo.” - Antônio Houaiss Opa, beleza?! Esse trechão aí em cima ficou matutando em minha cabeça desde que assisti o documentário pela primeira vez. Este ano. Tinha gravado do Canal Br...

Conversa que só fala de grana é de uma pobreza...

Ah, mas ele ganha bem Ah, com o que ela ganha, nem tá preocupada Fulano, ou sicrana, tanto faz,  aproveitou e ganhou muito dinheiro com isso Estou com “síndrome” de sei lá o quê. Não sei descrever. Prometi a mim que reduziria a quantidade de “nãos”. Que m…, acho que não vai dar. Quando a conversa começa a descambar por aí, sinto um desconforto. Ah, é porque nunca passou necessidade na vida. Puts, só piora. Impressionante o dom de certas pessoas tem de deduzir como foi ou é a vida do outro. Mesmo que mal a conheça. Deviam dar aulas – pagas, claro. Empatia e pertencimento longe do recibo. Se deixar, prevê até o futuro. Pagando bem, que mal tem. Ponha sua frustração de lado. Melhor estar mal com dinheiro do que sem. Lógico. Será? Desejaria ter esse prazer (?!). Quebrado ando no momento. Certeza, tivesse uma verba e sobra, daria um rolê agora, em pleno começo de semana. Espairar é preciso. Este não é o caso. Alguém reclama que os busão andam com o ar condicionado desligado. Nesses dias...

Por acaso, já viu Presidente por Acidente?

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Perdão pela ausência, sei lá também se fez falta. Tudo bem. Bora lá. Vou de dica, hoje. Presidente por Acidente foi sugestão do amigão Afonso Benites. É da Netflix, ou seja, como de praxe, rola aquela sinopse trepidante da empresa streaming: “Um assistente social dos subúrbios de Paris cai de paraquedas na corrida presidencial francesa. Mas será que o país está preparado para um presidente negro?” En Place, no título original, a comédia francesa saiu neste ano de 2023, e tem na criação François Uzan e Jean-Pascal Zadi. Este último também é o protagonista da série. Apesar de ser um dos donos da bola, o ator-diretor de 43 anos vai bem no campo da atuação. Na real, só me liguei que ele é um dos responsáveis pela produção agora, para escrever por aqui. São só seis episódios, cada um com meia hora mais ou menos. À primeira vista, o enredo parece batidão. Quiçá seja. Ah, já que é curtinho, experimenta o primeiro. Se gostar, vá em frente. Na história, Blé cai de supetão na corrida eleitoral d...

Imposto para bike, ou como desanimar de vez a pedalar

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Rua Albert Sabin em um fim de tarde na semana -  Foto: Blog do Kishô Opa, beleza?! Da sessão Coisas que Só Fiquei Sabendo Agora, tem gente numas ideias de impor mais uma taxa para quem quiser comprar bicicleta. No mesmo naipe de cigarro, bebidas alcoólicas, balas, e tal. Caraca, que coisa. Li em matéria no site da Piauí, que, ““na reforma tributária recém aprovada pela Câmara dos Deputados, a magrela foi incluída no chamado “imposto do pecado”, uma sobretaxação criada para desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas, combustíveis fósseis, entre outros.”” Pois, é. A pressão vem sobretudo da bancada amazonense, com o tal polêmico parágrafo 92B. E, mais, não digo. Deixarei o link da reportagem para você tirar suas próprias conclusões. Já tive bicicleta. Quem sabe, em um futuro nem tão distante volte a ter. Ou, não, deixa pra lá. Esse assunto – o da sobretaxa - meio que casa com vários pensamentos que volte e meia permei...