Agora que eu (ou)vi: O Atari Teenage Riot deixou pelo menos uma para fazer barulho


Para muitos, vai parecer que estou a falar alemão. Bem, não é bem isso, mas pode ser, Lá pela meio da década de 90, entre uma porrada de grupos de techno nervoso, talvez o mais barulhento (no sentido mais bacana da palavra) foi o Atari Teenage Riot. Molecada que hoje venera dubstep, acha que noise é o Skrillex e adjacências, saiba que há uns 20 anos tinha gente fazendo uma barulheira danada.
Pesquisa aí, Revolting Cooks, Ministry, Trent Reznor, para ficar nos mais pops (?).
Mas, tirei o dia para falar algo do ATR. Um trio formado por Alec Empire, Carl Crack e Hanin Elias. Que fez uns trampo eletrônico com temas fim do mundo, revolta contra as máquinas e por aí. Na cabeça de um garoto de seus 18, 20 anos, imagina o que faz. Panfletarismo legal como
"destroy thousand years of culture!"  



Daí que uma pá de ano depois, estou a ver o nada underground Velozes e Furiosos 2 (aliás, confesso que curto a trilha sonora desse aí) e, Speed! , de quem? Do Atari Teenage Riot


Então, tudo isso, como diria minha filhota..."sabia"
Mas, o tempo passou, para mim o grupo acabou. Uns dizem que é porque um dos caras morreu ou pirou. Não sei, uma pena. O Atari é uma espécie de Rage Against the Machine elétrico techno power e sei lá das quantas dessa mania musical industrial cultural de rotular as coisas.

O mais legal agora, depois de tanto tempo é escutar umas músicas da única mulher do trio.
Hanin Elias se enveredou por outros estilos, ritmos, talvez ficou menos alternativa. Mas, sou purista mas nem tanto. Escutei e vi algo na internet e fiquei contente.
Aos 44 anos, a alemã segue com trabalho interessante . Desde uns petardos que lembram o antigo trio como War Extreme (acho que de 2010 ou 2011)


Até umas melodias mais calmas, um clima assim meio Future Noir



E, recentemente, a alemã nascida em Wittlich deu a voz da graça nesta parceria com o produtor musical etc, etc, o francês Electrosexual. Também conhecido como Frequência Romain. Esse tenho de ouvir mais coisa uma outra hora.



É isso aí, aos saudosistas, curiosos,adeptos de um eletrônico, Hanin Elias segue firme e forte .Ainda bem,
Abraço e escute alto Burn, Berlin, Burn



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