Da série filme Nacional que só vi agora: Louco por Cinema parece aqueles 'feitos na raça'

Pode até não parecer muito, mas acho que foi a melhor atuação do Nuno Leal Maia. O filme é Louco Por Cinema, lançado em 1994, na década conhecida como perdida, ou a do plano Real, ou a do É Tetraaa, etc. O longa dirigido por André Luiz Oliveira até que não foi mal recebido pela crítica, pelo menos foi o que apurei preguiçosamente por meio da internet. Já o público, boa parte dele, considerou meio tosca. “Típico filme de cinema nacional”. 
Reprodução/Internet
E uma das partes considera que a ideia do filme é boa, mas foi desperdiçada. Eu me encaixo nela. Enquanto assistia, pensava que a história de Lula, interpretado por Nuno Leal Maia, obcecado por fazer um filme em pleno manicômio era legal. Junto com outros “doidos”, o internado deixa presa uma comissão dos Direitos Humanos, até que a sua obsessão tenha sucesso.
Nuno Leal Maia me surpreendeu. Que bom
Reprodução/Internet
Denise Bandeira, no papel da psicóloga Vera, vai bem no filme também. Assim, como os colegas de manicômio. Em uma Brasília nostálgica, o Louco por Cinema vai se desenrolando. E, eu cada vez mais certo de que se o diretor tivesse um orçamento bacana (não precisa ser especialista para ver o quanto econômico precisou ser a obra), hoje o longa seria bem mais lembrado.
Ah, o final eu não vou contar. Primeiro, porque seria mal-educado da minha parte. Vai que você se anima a ver. Segundo, porque foi a patroa que me contou. E ela gostou. Eu? Sinceridade constrangedora: eu dormi. Quer dizer, “pesquei”. Tudo bem, outro dia eu vejo de novo. Vai ver, sou louco por cinema.

Abraço

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