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Mostrando postagens de abril, 2025

Filme 1922, ou como a vida vira um poço sem fim

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Foi lançado em 2017, só vi agora em 2025, o filme 1922 é um bom entretenimento. Produções baseadas em livros de Stephen King resultam em coisas boas (It-A Coisa), ou nem tanto (Tommyknockers). Este longa de pouco mais de hora e meia encaixa na pasta Dicas. Entonces, em humilde pitaco, vale a pena dar um confere na direção do australiano Zak Hilditch. Assisti na Netflix, que manda a sinopse: Um fazendeiro confessa o assassinato da esposa. E esse é só o começo desta trama macabra baseada num livro de Stephen King. O fazendeiro em questão é Wilfred James, interpretado e bem por Thomas James. Ele é literalmente raiz. Não quer sair de sua terra, diferente da mulher, Arlette, vivida por Molly Parker (tinha um rosto conhecido, aí fui ver e ela esteve em House of Cards). Ela deixa claro que morar no campo não é pra ela, tava a fim de vender o terreno por uma boa quantia – havia gente interessada - e ir para a cidade. Porém, aparentemente, era voto vencido, pois o filho ainda adolescente Henry,...

Só vi agora, Carvão já mostrava que filmes BR têm muita lenha pra queimar

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  De um podcast, sobre o tornado Ainda Estou Aqui, a entrevistada - esqueci o nome, foi mal – citou outras produções brasileiras que vieram antes e prenunciavam o momento do cinema nacional proporcionado com o Oscar. Só assisti agora, Carvão foi uma das citadas. Parece que tem em vários streaming (Globoplay, Amazon Prime, YouTube, Google TV, Apple TV).  Lançado em 2022, dirigido pela paulistana Carolina Markowicz, o filme tem uma pegada “as aparências enganam”. O longa rodado no interior do país, mais precisamente Joanópolis-SP, retrata teoricamente uma típica família rural, mãe, pai e o filho. Casa onde falta muita coisa, e Irene meio que é a espinha dorsal familiar. De quebra, precisa cuidar do pai idoso acamado, que necessita de cuidados médicos, como cilindro de oxigênio, por exemplo. Irene, interpretada com competência pela brasiliense Maeve Jenkins – vai me fazer assistir O Som Ao Redor (2012) novamente - junto com o marido Jairo (Rômulo Braga), tem uma modestíssima ca...