É Preciso uma Nação de Milhões para Nos Segurar. Quem falou isso foi o Public Enemy há pelo menos 32 anos
Você chegou 32, não
vai chegar 33. Sei lá, lembrei de um som do Falange da Rima, daqui
de Campão. Bom, no nosso caso aqui, de hoje, vai chegar fácil aos
34, 40, 50, 60…. Estou a falar do It Takes a Nation of Millions to
Hold Us Back. Álbum do Public Enemy, que completou neste 14 de abril
mais um aniversário. Pô, eu tinha a fita k7. Acho que, como muita
coisa, mesmo se eu a achar, já desmagnetizou.
Porque resolvi falar
disso? Sei lá, quarentena, distanciamento tem dessas. Jamais
imaginei por exemplo que jogo de futebol antigo seria assunto do
hoje. Fico até aliviado, já que às vezes me sentia culpado de
falarmos e curtimos coisas antigas neste bloguinho. Tem exceções,
claro, mas na média relembrar e viver. Jogo que segue.
Sobre o É Preciso
uma Nação de Milhões para Nos Segurar: é uma dica e tanto para
quem deseja de alguma forma desabafar, desestressar e tal.
Já citei uma faixa
desse álbum em outro texto, de setembro de 2019, depois se quiser
conferir o contexto o link estará texto abaixo*.
Você deve saber
daquela história que os primeiros a misturar rock e rap foram Run
DMC e Aerosmith em 1986 com Walk This Way. Segue clip abaixo.
Não sei se foi por
aqui, mas na minha insignificância deixo claro que discordo. Na
minha ignorância musical, o Beastie Boys já tinha feito algo no
começo da década de 1980. E, depois, em 1986 com o álbum Licensed
to Ill. Aliás, curiosidade, os Beastie tocavam instrumentos
(bateria,baixo, guitarra). É sério, eu vi ao vivo, na cidade
paulistana, capital mais bipolar do mundo. Aliás, os branquelos do
Beastie fizeram uma “versão” de Party For Your Right to Fight,
chamada Fight For Your Right (To Party). Ou foi ao contrário? Não
sei.
Todavia, volto ao
It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back. Caras e caros, são
quase 58 minutos de adrenalina e um baita som bom. Sobretudo para
quem gosta de hip hop (óbvio, como diria o tiozinho de O Poço –
The Platform).
Música e letras de
protestos proferidas por Flavor Flav e Chuck D que independemente da
sua cor, sei lá, raça, e tal, você se identifica. Se você quiser,
é claro.
Produção do Rick
Rubin, do selo Def Jam, produtor de clássicos da grande banda Slayer
entre outros. Não é coincidência o riff de Angel of Death em uma
das faíxas deste clássico álbum do Public Enemy. Escute aí She
Watch Channel Zero então.
E, não é só isso,
como diria Casseta & Planeta nos inimitáveis episódios das
Organizações Tabajara. Escute Terminator X no solo de Security Of
The First World e depois Justify My Love, da Madonna. Ou é mera
coincidência, sei lá. Confere aí.
Pô, fala aí se não
vale pelo menos uma nota seis. Ou, uma audição com carinho. Claro,
se você é da turma da clororquina for covid is god, ou isolamento
nutella horizontal inteligente by messias, nem sei como chegou até
aqui. Mas, penso que se tu chegaste até aqui, ou deve estar a
curtir. Muito obrigado. Ou, não. Se tiver algo a dizer, estamos aí.
Eu? Me recolho à
minha ignorância, e deixo Chuck D falar como na Fight The Power
(Combata o Poder) – Tradução abaixo
Elvis was a hero to
most
But he never meant
shit to me you see
Straight up racist
that sucker was
Simple and plain
Mother fuck him and
John Wayne
Cause I'm Black and
I'm proud
I'm ready and hyped
plus I'm amped
Most of my heroes
don't appear on no stamps
Sample a look back
you look and find
Elvis era um herói
para a maioria
Mas nunca significou
merda nenhuma pra mim
Perceba o racista
que aquele otário era
Simples e claro
Ele e John Wayne são
filhos da puta
Porque eu sou negro
e tenho orgulho
Estou pronto,
atualizado e empolgado
A maioria dos meus
heróis não aparecem em selos
( Nesse clip essa
parte está a partir do minuto 2:35)
Se cuidem
Abraço, de longe
* O RAP faz 40 anos,
eu conheci há 30. E, aqui vai umas 10 músicas que gosto muito
https://blogdokisho.blogspot.com/2019/09/o-rap-faz-40-eu-conheci-ha-30-e-aqui.html
Spotify: Playlist doKishô – As últimas três músicas (agora são 146) que salvei lá
na lista são:
Escute aí, ou não.
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