Dica para quanto tiver um tempinho Som: Hot e Oreia


Facebook/reprodução


Já citei esses caras por aqui, eu acho. Mas, vai de novo. Porque merecem e fiquei com vontade mesmo. Pronto, falei. Esses caras de Minas Gerais fazem um rap bacana. Rap? Em uma das faixas, eles zoam até isso. Mas, para este que escreve, Hot e Oreia estão entre as melhores coisas do estilo (brincam disso em faixa de mesmo nome) que escutei nos últimos tempos. Emicida é hors concours.

Além de Estilo, uma das melhores, tem Eu Vou. Letra que, se AmarElo, de Emicida, é um libelo para nego não desistir, Eu Vou é para zoar com os da situação de hoje no Brasilzão. “Ó tio, cê tá me dando medo Disseminando o ódio, coitado do primo preto”, canta os caras.

Ah, o álbum é Rap de Massagem. Só pelas composições o trampo já vale a pena. A música também é digna de nota. A dupla (certeza, já copiei esta parte mas vai de novo) autointitulada “mais psicodélica do Rap Nacional” não se faz de rogada em fazer troça do estilo.

Alas, enrolei. O que queria dizer mesmo é que, sei lá porquê lembrei do Alexis chileno e do Werner alemão. Tem muito de Illya Kuryaki and the Valderramas das antigas. Até porque faz tempo que não vou atrás do que os argentinos fizeram nos últimos anos. Mas, ouve e veja aí o “hit” dos argentinos, e vê se não lembra Hot. Oreia.

A lembrança de Illya Kuryaki é uma coisa boa. Época que ouvia muito som em língua espanhola. Los Fabulosos Cadillacs também veio na memória. Buena Epoca.
Volto ao Hot e Oreia. Fica a dica. Melhor coisa, no conjunto, que escutei em língua portuguesa neste ano. Escuto as nove músicas sem pular. Bem bacana, mesmo.

Mas, estamos aí para mais dicas, respostas, controvérsias e debates. A eleição acabou. De verdade. Sem palavrão. O que faz lembrar esta outra faixa de um estilo bem diferente (ou não?)


E, vai aí o álbum do trabalho dos caras Gustavo Rafael Aguiar , Mario Apocalypse do Nascimento. Abraço.


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