Saudade do bozó e do halterocopismo
*Texto meu publicado na edição de hoje (27) de O Estado MS
Fiquei 20 dias sem respirar ares esportivos. Únicas
modalidades das quais assisti e participei foram o halterocopismo e o
bozó. No retorno ao batente, a sensação
é a mesma quando você ouve rádios em Campo Grande na manhã de domingo.
Flashback total.
Aquela má vontade (em parte justificada) sobre as Olimpíadas
no Rio de Janeiro, a China na caça aos novos--velhos talentos brasileiros do
futebol, Neymar, e aquela vontade de parecer que os estaduais ainda são legais.
Mas, beleza, amanhã tem Comerário. Come quem? Lá vou eu
explicar para a nova geração que é o jogo com os dois principais times da
Cidade Morena, que é a palavra é uma mescla de Comercial e Operário, e o time
comercialino tem como destaque um veterano famoso por falar de “iogurte” sem
moderação. Um ponto positivo é que Aloísio Chulapa, tranquilo da vida, tenta
trazer um pouco de graça para o futebol. E só.
E, do outro lado, o
Operário. Aliás, sacada bacana da torcida no domingo com faixas de “genérico”
para o recém-criado adversário. Tudo na esportiva. E o Galo também aposta em um
medalhão para voltar a subir de Gral por de Gral. Puxa, que empolgante, não?!
E, em São Paulo, os grandes usam o Paulistinha para testar
jogadores. No Carioca, a situação agravada pela falta de estádios por conta dos
Jogos do Rio. Palco do início desta conversa.
Talvez, a mesma de dois anos atrás. Só trocar Olimpíada por Copa. Já na
espera das ladainhas: “O Estadual ainda vale a pena?!”, “Qual o legado da Rio-
-2016?”. Na próxima, venho mais animado. (Não) prometo. Abraço.
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