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Mostrando postagens de dezembro, 2015

2015, o ano dos três pontinhos

*Texto publicado na edição de sábado (19) do jornal O Estado de MS Eis que chego à minha última coluna do ano com aquela vontade... Que 2016 seja menos pior, blábláblá, mimimi e adjacências. Este ano foi um tal de disse que me disse, de ler e não saber entender o que está escrito, de bola fora. Sim, tivemos coisas boas também. O ex-chefão da CBF foi parar lá nos Estados Unidos, a Fifa sofreu e sofre nas mãos dos norte-americanos, os “paladinos” do futebol. Ah, se o Blatter soubesse quanta dor de cabeça teria ao deixar o “States” de escanteio e optar por outras sedes nas Copas de 2018 e, principalmente a de 2022. A casa caiu, ou no inglês Joel Santana, “the house fell”. E isto foi bom. O efeito cascata prendeu uns tantos, amedrontou outros e fez até o presidente da CBF, Marco Polo, evitar as viagens ao exterior. Como diz o ditado, “quem tem, tem medo”. Enfim, assim como Cesar, dai a Nero o que é de Nero. Todavia, como nós, brasileiros, não fazemos dessa terra boa um país sério...

'Que Horas Ela Volta?' Fora dos prêmios gringos? Esquenta não

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Reprodução Internet Eis Que Horas Ela Volta? Ficou de fora da lista aos indicados a melhor filme estrangeiro do Globo de Ouro. E, as chances do mesmo acontecer em relação ao Oscar também são muitas. E daí? Assisti faz poucas semanas o filme dirigido pela Anna Muylaert. Sem medo do chavão, achei o longa metragem “correto”. Regina Casé na pela da mãe nordestina, Camila Mardila, a filha “revolts”, e Lourenço Mutarelli como o “coroa carente e taradão” seguram o filme. Eu recomendo. O título do longa metragem vale tanto para o núcleo empregado como para a do empregador. Está lá a briga de classes, o deslumbre pela cidade grande, a patroa má, a doméstica guerreira e por aí vai. Mas, tem umas pitadas diferentonas. A filha que vem para fazer vestibular sai do rótulo submisso e bicho do interior, o filme não faz muita questão de por umas músicas melodramáticas, e o final é interessante. Vale a pena. É bacana o esforço em evitar o discurso panfletário. Sutilmente, mostra que as ...

Que semana para o torcedor. E para quem acha que manda nele

*Publicado na edição de hoje (5) do jornal O Estado MS E não é que este jornal chegou aos 13 anos! Parabéns a vocês. Que estejam sempre conosco. Acho que muita gente gostaria de ficar no 13 a vida inteira. Deve ser melhor do que 15, apesar de que debutante sempre consegue a melhor fatia do bolo e, com certeza, 45 é demais. Brincadeirinha. Vida longa, e que emende aí uns 124 anos para cima. Posto isso, que semana hein?! Para cima deles, Parmêra! O legal do futebol é ver como ele insiste em ser brasileiro. Nada daquele discurso de que trocar de técnico durante o ano dá errado, de que contratar vinte e tantos jogadores jamais levaria o clube para algum lugar, e que estas arenas “chiques” não dão emoção como antes. A glória anestesia os erros. Macunaíma ainda vai ser por um bom tempo a tônica deste futebol Brasil varonil. Sem muito planejamento, com os peladeiros profissionais fazendo a torcida de que tem dindin para poder gritar, fazer selfie, cantar o hino, ver se alguém curtiu sua...

Jogos Vorazes – O Final – a TORDOados e ou cansados

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Caminhando e cantando e seguindo a canção nos Distritos e na Capital Reprodução da Internet E lá fomos nós! Encarar ao que parece o desfecho da heroína sem querer querendo Katniss Everdeen. E nem sei se valeu a pena ser em 3 D . A impressão é que foi pouco usado, ou não precisava, ou quem mandou assistir Pan, este sim, praticamente cada take um flash, ops um 3 D. “Foi o melhor filme que eu já vi, pai”, disse o filho-crítico-pré-adolescente logo depois da exibição na sala de cinema surpreendentemente vazia para um fim de semana. Não o final que queria (por ele, rolava mais umas porradas, brigas, e tal, típico dos garotos da idade). Tudo bem, morri vintão por um chaveiro “tordo”. A patroa também não achou ruim o final do Hunger Games. Mas, para ela, faltou digamos “mais romance”. Acho que esse é o ponto. Ou um dos... O filme, de um modo geral, entrega o que promete. Nem vou entrar no mérito “ah, o diretor (Francis Lawrence) consegue retratar coisas que tem a ver com a po...