'Que Horas Ela Volta?' Fora dos prêmios gringos? Esquenta não


Reprodução Internet

Eis Que Horas Ela Volta? Ficou de fora da lista aos indicados a melhor filme estrangeiro do Globo de Ouro. E, as chances do mesmo acontecer em relação ao Oscar também são muitas.
E daí? Assisti faz poucas semanas o filme dirigido pela Anna Muylaert. Sem medo do chavão, achei o longa metragem “correto”. Regina Casé na pela da mãe nordestina, Camila Mardila, a filha “revolts”, e Lourenço Mutarelli como o “coroa carente e taradão” seguram o filme.

Eu recomendo. O título do longa metragem vale tanto para o núcleo empregado como para a do empregador. Está lá a briga de classes, o deslumbre pela cidade grande, a patroa má, a doméstica guerreira e por aí vai. Mas, tem umas pitadas diferentonas. A filha que vem para fazer vestibular sai do rótulo submisso e bicho do interior, o filme não faz muita questão de por umas músicas melodramáticas, e o final é interessante. Vale a pena.

É bacana o esforço em evitar o discurso panfletário. Sutilmente, mostra que as coisas melhoraram. Pelo menos para a Val (Regina Casé). Até porquê trouxe a filha para São Paulo de avião, comprou um presente de aniversário para a patroa (Karine Teles), e por aí vai. “É, as coisas estão mudando”, diz a vilã Bárbara, ao saber que a filha de sua empregada veio para prestar vestibular em Arquitetura. Acho que não precisava, desnecessário. E, gafe maior, que nem tinha me tocado e só reparei porque li em uma crítica da Carta Capital: Caracas, a mãe não reconhecer a filha no aeroporto. E vice-versa. 
Em tempos de internet...

Tudo bem, sem mimimi.
Vai assistir e depois me fala. Se já viu, fala aí.

Abraço

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