Aniversário de Campo Grande: dez bandas ou grupos que deram rock em Campão

Que hoje, 26 de agosto, é aniversário de Campo Grande, é chover (e choveu) no molhado, todo mundo sabe. E dizer algo que ainda não foi dito, citado, compartilhado, fotografado, para um aniversariante tão ilustre é complicado.
Na total falta de criatividade, vou mais ou menos na linha confortável adotada em parabéns á Cidade Morena anteriores: música.
Sério, olha aí as provas do crime:


E, de uma hora para outra, listei 10 bandas/grupos que na modesta opinião de quem aqui está teclando, que, ou acabaram ou eu já não escuto mais porque, seilá, estou por fora mesmo.
Em todo caso, um showzão reunindo este povo todo iria ser bem legal. Pelo menos para mim (tudo bem, egoísmo constrangedor)
Vai aí, e vê depois o que me diz: PS – Certeza que faltou muita gente, se tiver a fim de lembrar, à vontade
Por ordem de aleatória e não de importância afetiva

Blues Band – Lembro de ouvir pela primeira vez em um festival. Talvez inconscientemente fez eu gostar ainda mais de som

 Bêbados Habilidosos – Se eu chamar de ‘filho’ da Blues Band, o pessoal fica bravo? Tinha tudo para detonar além das nossas fronteiras, mas... Faz muita falta. Quem sabe, rola um returns um dia desses? Ou não.

No Name – Tempo de faculdade. Lógico, sou tiozão já. Melhor, paizão. Não acompanho os palcos campo-grandenses há pelo menos uma década. Porém, melhor banda de rock pesado que ouvi até hoje da cidade. Sobretudo, os primeiros anos do grupo.
 Ainda, lembro do vocal do Mark, Guigui na guitarra, e as performances do grupo como um todo. Tinha um “hit (? E esqueci o nome)” poderoso e os covers (principalmente do Pantera), vixe, muito bom!

Absurd Shelter – Se bobear, foi uma “banda-projeto” (nem sei se o termo existia na época). Muito peso. E pensar que vi uma apresentação no palco do Teatro Glauce Rocha, concorrendo em um concurso. Não iria durar mesmo. Mas, foi bom enquanto.

DxDxOx – Dor De Ouvido é para os fortes. Literalmente. (Quase) Certeza que não acabou né? Impossível não lembrar de Napalm Death, e outros ícones de bandas daquelas que, para muita gente (e põe muita gente nisso), é inaudível o som, e o vocal então... Bom pacas. Engraçado, que ouvi os caras em um pico na 15 de novembro que não sei se existe, e eles estavam abrindo para o Dimitri Pellz. E viva a ecleticidade!

Dimitri Pellz – Fico até meio assim de falar do Dimitri. Tenho noção de que o grupo possui fãs fervororos (ou quase). Estes dias, um destes órfãos me deu o Trepanador, cd da banda. Eu prefiro ouvi-los ao vivo. E isto não é uma crítica. O som no estúdio ficou bem bacana. A gravação ficou acima da média. E, certeza, vou ouvir bastante ainda, com mais tempo. Mas, ao vivo, Maíra e Jean são bons demais! Outra banda que se voltasse à ativa, ficaria agradecido e torceria para ganhar o mundo. Muito mais que na cadência perfeita.

Os Impossíveis – Sem palavras. Quem às vezes passa por este blog sabe o que eu penso. O melhor é por o cd para tocar ou esperar alguma aparição dos caras, que acontece de tempos em tempos;

HIV, depois Sam 72, e depois não sei mais – Acho que pode dividir o punk de Campo Grande como antes do HIV e depois do HIV. E, demorou para o Kão (vocalista, baterista, ativista, faz de tudo um pouco, mestre dos magos dos eventos culturais – do nada ele aparece), ganhar um documentário. Para o bem e para o mal, referência obrigatória.

Falange da Rima – Eu poderia falar que o Master Break foi o primeiro grupo de rap de Campão, com o seu rap do Gari. E creio que sim. Todavia, Magão e companhia pôs o rap local em outro patamar. Circo dos Horrores era (ou é) um retrato de Campo Grande sem ipês, paisagem bonita, ou céu azul. E, outras músicas do único cd deles também falam para muita gente da “perifa”. Por isto, fico sempre na expectativa de que eles venham com um pacotão de coisas novas. Mas, na boa, está demorando né?

Inverno Russo – Olha, pus aí como homenagem à várias outras bandas (Medarock, Sacrament, e por aí vai). Vai de Inverno Russo porquê era cheio de fãs (se eu chamar de groupies é muito?). Quando eu, lá pelos 13, 14, 15 anos, ia à loja Rock Show, que ficava na Galeria que você entra pela 14 de Julho e sai na Afonso Pena ou entra na 14 e sai pela Afonso, as mulherada falava nestes caras. Sei lá, vai para eles o troféu RPM (grosseiramente comparando). Bom, isso também é rock, bebê.


E é isso, parabéns Campo Grande rap rock psicodelia e tereré

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